NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI
ABUSOS DE PODER NA MAGISTRATURA
DE BENGUELA
Os benguelenses nunca estiveram tão disponíveis para aceitar
mudanças na magistratura.
Em Benguela, generalizou-se
a opinião de que Maria Joaquina Matias
Pedro, Procuradora junto da S.I.C (Serviços
de Investigação Criminal) e Milton
Edgar Cipriano Cafoloma, juiz desavisado do tribunal de Benguela, outro
responsável pela prisão, cauções avultadas, despropositadas (com retorno depois
do julgamento, se houver algum dia julgamento) e assinatura da ordem de soltura
de Álvaro Manuel Júnior da Silva, não
foram exemplares no que respeita a obediência a lei e os seus pressupostos,
quando isso lhes convêm. As sentenças e
decisões dos magistrados acima mencionados são sempre muito discutíveis. Entre as muitas perguntas que ficaram
no ar no episódio da prisão de Álvaro Manuel
Júnior da Silva, no dia 29 de Novembro de 2016, uma refere-se ao critério utilizado
para taxar as cauções de aproximadamente AkZ
1.800.000,00 (Um Milhão e Oitocentos
Mil Kwanzas) aplicadas para a sua soltura. As cauções pelos vistos são aleatórias. E quem não tem dinheiro, a
maioria, morre nas cadeias. Na ocasião, divulgou-se que tanto a procuradora
Maria Joaquina Matias Pedro, quanto
o juiz Milton Edgar Cipriano Cafoloma,
estavam mancomunados e que ambos deviam aplicar ao réu carga máxima. Tudo para
atingir o Francisco Rasgado, proprietário
da viatura.
São excessivamente
desregulados na obediência da lei e maldosos.
Admite-se o
risco de uma grave crise na magistratura de Benguela.
Existe uma
situação emergência, o processo do acidente de viação de Álvaro Manuel Júnior da Silva (sem feridos graves e sem mortos), de volta a instrução, foi avaliado por
peritos (S.I.C. e Polícia de Trânsito), e presentes os utentes das viaturas acidentadas. No dia 05 de Janeiro de 2017, na
reconstituição no local do acidente, as investigações dos depoimentos
recolhidos e provas que demonstraram a participação do comandante Leão da polícia nacional no município do
Caimbambo no esquema de aliciamento da procuradora Joaquina que determinou a prisão abusiva e prepotente de Álvaro da Silva. Existe um preocupante fenómeno
em Benguela de nova justiça e de novas leis. Por isso é tão importante que se
criem mecanismos adequados assim como é tão preocupante os jogos sujos em nome
da justiça e da lei. A indispensável política de aplicação de penas ou expulsão
dos malformados e prevaricadores e o controlo dos exercícios dos juízes e procuradores,
previstos nos anais da justiça, deveriam estar de mãos dadas.
A procuradora Maria Joaquina Matias Pedro submetida
que está a um inquérito levado a cabo pela magistratura, terá como resultado a
sua transferência para os “quintos dos
infernos”. Não tem competência para permanecer em Benguela, cidade da
intelectualidade, urbanidade, liberdade e convicção.
Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress
Nenhum comentário:
Postar um comentário