A SEMANA DA LEGALIDADE EM ANGOLA
AS TROPELIAS DOS MAGISTRADOS EM BENGUELA
O exército de
propostas da Elsa Ema do Rosário Jorge
Sinde, juiza presidente interina do Tribunal de Benguela na Magistratura
Judicial, também inclui um soldado na 2ª secção – Sala dos Crimes Comuns – que é
o juiz Milton Edgar Cipriano Cafoloma, apelidado
pelos magistrados de “Faltador de respeito
e de António Sabe Tudo”. Um outro soldado apontado pelo Tribunal é o António Sebastião, juiz não de Direito da Baía-Farta, magistrado desclassificado,
cujas decisões judiciais são sempre em função dos seus interesses pessoais. Por
falta de formação para o efeito, obediência à lei e a justiça, não existe na
sua cartilha que se apresenta diferente à da Magistratura Judicial. Com facilidade
deturpa e altera as decisões judiciais. Uma das vergonhas flagrantes da
Magistratura Judicial em Benguela.
O juiz Milton Edgar Cafoloma é articulado,
eloquente e ambicioso! “Sou competente,
tenho feito uma carreira brilhante e aspiro ao cargo de presidente do Tribunal”
disse, sem modéstia.
Os tentáculos
subterrâneos da Magistratura Judicial da máquina pública trouxeram à luz uma
figura enigmática: O Juiz Milton Edgar Cipriano Cafoloma, que há pouco
menos de dois anos apoderou-se totalmente da estrutura do Tribunal de Benguela.
Recentemente, soube-se que Milton
Cafoloma é amigo intimo e ponta-de-lança da Elsa Sinde, juíza presidente do Tribunal de Benguela contra os
restantes magistrados, sobretudo, os mais antigos. Todavia, com todas as conexões
judiciais, comerciais e familiares, Milton
Cafoloma, conquistou influência nalgumas instituições do Estado: Fazendo de tudo, até
violando as normas técnicas e direitos soberanos de outros juízes para agradar a
terceiros.
Descobriu-se
ainda, que Milton Cafoloma lecciona
na Universidade Lusiadas, no Lobito, que contraria os pressupostos do Estatuto
da Magistratura Judicial e do Ministério Público, que não admite duplo exercício
(Juiz e Professor), assim como do Código
de Conduta dos Funcionários e Agentes Administrativos do Ministério da Justiça
e dos Direitos Humanos.
O juiz Milton Cafoloma, do Tribunal de
Benguela, justamente por causa desta dupla actividade não tem tempo para
estudar convenientemente os processos, tornando qualquer decisão judicial duvidosa
e tendenciosa.
Ora vejamos, o presente Código de Conduta aplica-se a todos os Funcionários
Públicos e Agentes Administrativos do MJDH,
doravante designados apenas por Funcionários, independentemente do seu cargo,
nível académico e local de actividade, incluindo os que exercem funções de
Direcção e Chefia.
O Código de Conduta compreende um conjunto de deveres de índole
ético-profissional e social que impendem sobre os funcionários no exercício das
suas actividades, nas relações entre si, com os cidadãos e com os diferentes
órgãos do Estado.
A aplicação do presente Código complementa as normas de conduta
previstas no Regime Disciplinar dos Funcionários Públicos Agentes
Administrativos, na Pauta Deontológica do Serviço Público, na Lei da Probidade
Pública e demais legislação pertinente.
A Magistratura Judicial, assim como o Ministério Público em Benguela,
comportam-se como se estivessem acima de todos os cidadãos. Não respeitam as horas
das audiências, que muitas vezes são marcadas para às 09 horas e só aparecem às
11 horas. Infringem flagrantemente o Estatuto da Magistratura Judicial e do
Ministério Público com a conivência da juíza presidente interina Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, que
também assim se comporta.
Francisco Rasgado
/ Babalada
Jornal
ChelaPress
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