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O SELF-MADE MAN

O CRITÉRIO SUPREMO DA VERDADE É A PRÁTICA

Carlos Alberto Bilhastres, natural de Alcobaça – Portugal, de 59 anos de idade, casado com Fernanda Bilhastres, pai de três filhos, chegou a Angola em 1993, pelas mãos de Adérito Saramago Areias Pereira, para trabalhar numa das unidades do grupo Naipe, mais concretamente na empresa Motauto.
Mal chegou à bonita cidade das Acácias Rubras de Benguela, apaixonou-se, sem remédio, pelas belezas e encantos do lugar.
A cidade tem fama e aqui ficou definitivamente com armas e bagagens.
Pouco tempo depois, sem muitos resultados, concluiu que não teria muito futuro e espaço para realização de alguns dos seus objectivos primários.  Já com o conhecimento  necessário sobre a dinâmica da cidade, de forma amigável despediu-se do Grupo Naipe.
Carlos Bilhastres não cruzou os braços, e, mais uma vez, teve que se virar de outra forma. Movido por uma vontade férrea de estabelecer-se como homem de bem e de negócios, ensaiou um espaço de lazer denominado Café da Cidade, no coração da urbe benguelense.
À medida que o negócio foi evoluindo, preparou as bases para o aparecimento do Grupo C.A.B. – Carlos Alberto Bilhastres.
Na viragem política, já com o Café da Cidade consolidado  e considerado um dos sítios mais procurados de Benguela, estendeu as suas actividades para outros ramos com o apoio exclusivo de uma grande mulher, já funcionária do B.F.A – Banco de Fomento de Angola.
Começou a construir o seu império, que acabou mais tarde por  alterar por completo a fisionomia da cidade e transformar-se no seu refúgio de eleição.
Benguela fez de Carlos Bilhastres um dos personagens mais queridos, e talvez dos mais bem sucedidos no mundo do empresariado que a Província conheceu no dealbar da década de 90 e seguinte.
Carlos Bilhastres, na senda da construção do seu império denominado de C.A.B., que compreende um Bar-Café, um Mini-mercado, um Restaurante, Camionagem, Venda de Telemóveis e Recargas, Cyber-Café e quejandos, deixa clara a sua capacidade empreendedora, liderança, competência e determinação. São predicados que ninguém hesita em lhe apontar.
Apelidaram-no de “SELF-MADE MAN”, um termo que nada tem de pejorativo, bem pelo contrário, serve na justa medida para definir a postura profissional do percurso e a acção determinante na concretização dos seus objetivos, no processo histórico que culminou com a criação do Grupo C.A.B – Carlos Alberto Bilhastres. Empreendimento que só foi possível devido à perseverança e capacidade de luta que sempre manifestou em todos os pequenos e médios negócios ao qual esteve ligado.
O reconhecimento da sociedade e das autoridades de Benguela exigiram dele um espaço maior e mais digno, o que não tardou.
Na posse de um terreno adquirido, tempos antes, localizado na rua principal da cidade de Benguela, construiu um exuberante prédio, em parceria com a Benguela Construções de Fernando Vidinha, para onde vai definitivamente transferir, nos próximos tempos, o quartel general do seu Grupo. Num ápice alcançou o estatuto de “cidadão de Benguela”.
Raramente uma cidade terá ficado a dever tanto a um só homem. Juntos, Benguela e Carlos Alberto Bilhastres.
Um verdadeiro exemplo de luta abnegada, de sacrifício e de coragem (contra tudo e todos os maledicentes).

Um autêntico “self-made man”.     

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