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A MAGISTRATURA FAZ EXERCÍCIO DE FOME



A MAGISTRATURA FAZ EXERCÍCIO DE FOME

SRº PRESIDENTE DA REPÚBLICA… AONDE ESTÁ, O PROCURADOR DE BENGUELA?

Segundo informações circulantes, nos corredores do Tribunal da Comarca de Benguela, o juiz Edgar Cipriano Cafoloma, em conluio ou “mancomunado” com o Srº Silvino Tchissende, são acusados de terem desviado dos cofres do Tribunal da Comarca de Benguela, de forma confirmada e reiterada, avultadas somas em dinheiro vivo, depositados pelos utentes, relativas aos pagamentos em prestações de custas judiciais, indemnizações e não só.

Um caso que remonta há uns tempos a esta parte, e que teve como protagonista principal, o senhor Silvino Tchissende, secretário em exercício da Secção Judicial acima descrita. O juiz, sempre que estivesse carênciado de recursos financeiros, recorria ao Silvino Tchissende e em acto continuo aos cofres da instituição, onde procedia ao levantamento do valor necessitado, de forma ilegal, sem no mínimo registar, a seu punho, o valor recebido. Porém, o responsável da sala e do cofre, uma vez por outra, quando solicitado lá ia registando, de forma unilateral e sem que este se apercebesse, do tal registo.  

A ser verdade, estamos perante um caso de cadeia imediata do Juiz Edgar Cipriano Cafoloma, pertencente à 2ª Secção do Tribunal da Comarca de Benguela, uma vez que, o companheiro de empreitada “desavisadamente”, faleceu.

Para apuramento das reais responsabilidades, foi criada pelo próprio Tribunal uma comissão (composta pelos: o Srº Justino Vicente, a Srª Carmen Dolores e o Srº Hugo Castelo David), que tem a incumbência de efectuar, oficialmente, a abertura do cofre e constatar os valores monetários existentes e os registos deixados pelo secretário falecido. Compulsadas todas as informações disponíveis, concluiu-se, que o juiz em causa, com um salário mensal na ordem de sensivelmente 1.100.000,00 (um milhão e cem mil kwanzas), prejudicando consciente e premeditadamente, os legítimos proprietários dos referidos valores, deve ser, se for verdade, julgado e condenado.

Contudo, o caso não terminou por aqui, aferido os registos gerais, depreendeu-se que o desfalque, atingiu a quantia de AKZ 4.000.000,00 (Quatro milhões de kwanzas), sem qualquer pista. Quem é o verdadeiro predador? Quantos compõem a rede de meliantes?
O juiz quer lutar com os colegas!

A função do Magistrado Judicial é estudar, estudar e estudar. Para realizar sempre um julgamento imparcial, tendo a lei e a justiça, acima de tudo. E não entrar em negócios pouco claros.

Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress
   

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