CULTURA NO FOGO
Benguela, a
sociedade civil de Benguela, as forças vivas de Benguela, as associações
cívicas de Benguela e outros mais, aguardam ansiosamente por um pronunciamento
concreto e objetivo de Leopoldo Muhongo,
administrador do município de Benguela ou, em última instância, de Isaac dos Anjos, governador da
província de Benguela, quanto ao incêndio que fez deflagrar um dos maiores
monumentos históricos de Benguela. “O
CABO-SUBMARINO”.
A perícia
deve apurar com extremo rigor o que está ou pode estar na origem do enorme e trágico
incêndio do Cabo-Submarino –
Direcção Provincial da Cultura, em pleno coração da cidade, para que assim
sejam evitados novos problemas, especulações, tentativas de abocanhamento do
espaço por terceiros e etc, etc.
Não é apenas
lamentável e triste, mas um absurdo, termos presenciado a uma catástrofe dessa
proporção, na qual a cidade de Benguela perdeu um dos seus maiores ex. libris,
com mais de um século de história. Mas aposto na sociedade de Benguela, na
força da urbanidade de Benguela, no sentido de, lutar e encontrar o melhor para
este espaço histórico.
Uma réplica ou um complexo cultural multiuso.
Entretanto,
muita atenção às movimentações dos chineses junto do monumento incendiado, para
que a sua calcinada estrutura de ferro, não seja transferida para local incerto! Aliás, como nos têm
habituado a ver e calar.
É! É isso
mesmo. Onde está o peixe, o “Espadarte”,
outro símbolo emblemático de Benguela,
localizado no topo do prédio do Soares
Ribeiro, sumido com a suposta conivência de Leopoldo Muhongo, administrador de Benguela?
É outro
mistério que se quer explicado, ainda e até ver, sem recurso à alguma CPI.
Francisco Rasgado
Jornal ChelaPress
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