NA LUTA ENTRE O NOVO E O VELHO QUEM RESISTIRÁ?
O pontapé de saída para a eleição do 1º secretário do Comité de Especialidade
do M.P.L.A. de Empresários e Empreendedorismo foi dado no dia 2 de Dezembro de
2015, às 16 horas.
Na mesa deste encontro que marcou o inicio da campanha com vista à
eleição do 1º Secretário do Comité de Especialidade do M.P.L.A. ficaram os
nomes de empresários amados e “desamados” para a avaliação e aprovação do
Partido da situação, entre eles: Manuel Monteiro “Nelito Monteiro”, coordenador
da Comissão Instaladora do Comité de Especialidade do M.P.L.A dos Empresários e
Empreendedorismo, “árbitro e jogador”, e, Belito Xavier Ngando, detentor da
maior base de apoio.
No decorrer
dos trabalhos preparatórios assistiu-se a um grande “arranca rabo” entre Nelito
Monteiro, coordenador da comissão e Roberto
Lima, um novo empresário em fase ascendente. Em causa estava à mobilização dos empresários da urbe, da
responsabilidade do coordenador da comissão que não foi efectuado dentro das
balizas previamente definidas. Esta falha comprometeu de certo modo, a
integração de todos os empresários interessados no desenrolar do processo
democrático e transparente com vista à eleição do melhor para o comité de
especialidade do M.P.L.A.
M.P.L.A., partido da situação no seu melhor, rumo à democratização das
suas organizações.
O inicio
deste rico exercício democrático coincide com a chegada a Benguela, dia 10 de
Dezembro de 2015, de Silvestre Kuissari,
empresário voluntário responsável pela construção de centenas de comités do M.P.L.A., distribuídos pelo país
inteiro.
Silvestre Kuissari, um homem humilde e com visão de
Nação, que apenas com base na sua forte ligação política com o M.P.L.A. convida os demais empresários
angolanos a envolverem-se no seu barco rumo a um futuro melhor.
Já não há
regresso. A eleição do cargo maior do Comité previsto para o dia 19 de Dezembro
de 2015 é um dado adquirido.
Desenvolver o país e melhorar a vida dos angolanos.
Ganha força
entre as empresas a consciência de que a sua contribuição para a sociedade vai
além da geração de lucro, renda e emprego.
A crise
econômica, financeira e social vigente em Angola tem levado os empresários,
particularmente os novos, a repensar no propósito dos seus empreendimentos, o
papel dos negócios, a proteção e apoio sempre renovado dos mesmos em um mundo
saturado de velhos paradigmas. Benguela pode contar com os novos empresários e
empreendedores.
Benguela
calcula que a eleição, fora dos habituées, do 1º secretário do Comité de Especialidade do M.P.L.A de Empresários
e Empreendedorismo depende do empresariado ultrapassar três obstáculos até
à corrida as urnas.
As grandes
prioridades não incluem nem os habituées animadores das Associações, já sem
capacidade para distribuir, nem as ramificações perigosas dos mesmos com o
mundo político.
A preocupação
envolve assuntos que atingem, facilitam e protegem o empresariado, diretamente.
O maior de todos os riscos é a castração das empresas benguelenses nacionais:
uma alta nos preços desvaloriza os salários e subsequentemente um aumento do
desemprego, gerando assim um grande mal-estar.
O segundo é o
não pagamento às empresas: com o sistema bancário e as O.S. - Ordens de Saque
longe da normalidade, em que as principais vítimas são as novas, pequenas e médias
empresas que apoiam o crescimento de Angola, sobretudo nos períodos eleitorais.
O terceiro é
a política. Convencido de que o empresário já aprendeu a não confundir o negócio
das urnas com a preocupação do governo em vencer a todo o preço o jogo difícil das
eleições.
Francisco Rasgado
Jornal ChelaPress
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