MANOBRA DE DIVERSÃO OU DADO ADQUIRIDO???!!!
Apoiar as mudanças sugeridas por José
Eduardo dos Santos e contidas na resolução do Bureau Político do dia 2 de Dezembro
de 2016, é um dever de cidadania. As mudanças são sempre muito bem vindas, seja
qual for a origem e os protagonistas. Cada caso é um caso!
É muito urgente. O país precisa mudar
urgentemente. O país muito cossado precisa mudar com nova gente, não importa
quem são. Sejam eles, João Lourenço e Bornito de Sousa. Mão na massa, pois o
tempo já é muito curto.
“O optimismo em Angola surpreendeu-me na última visita que fiz no cenário
socio-económico e político do país. Fui tocado pelo empolgado optimismo de
centenas de jovens empreendedores e estudantes, sobretudo, universitários que
participam activamente na vida sócio-ecónomica, política e cultural angolana. Angola
está dividida. Esta linha divisória, entre estas duas angolas – uma que
acredita na mudança politica do país, no abandono dos neocolonialistas de
Angola, na selecção natural dos empresários nacionais e estrangeiros, na reestruturação
do país e nos benefícios a médio e longo prazo da crise e a outra dos pessimistas, que subtilmente não querem a
mudança, que insistem na continuidade das coisas como estão; pode ser apagada
se Angola render-se ao apelo de uma geração que clamam por um novo figurino
político, criatividade e inovação”.
A grandeza demográfica e territorial de Angola, exaltam oportunidades económicas
e ambições políticas, mas, este aprazado
momento, pode ser visto como uma castração de oportunidades.
Soluções pioneiras de engenharia social e novos modelos de condução
política facilmente são aplicadas em grandes países, porque não em Angola? E
não é caro e os riscos são diminutos. Mas Angola, com aproximadamente 24 milhões
de habitantes, tem condições para ser um laboratório político. Este é o momento certo porque, nos últimos 40 anos,
nunca os angolanos estiveram tão disponíveis e perto, para aceitar mudanças. Mesmo
que ousadas.
Angola dispõe de alternativas ao pessimismo. Parafraseando Thomas Jefferson – presidente dos Estados
Unidos da América: “Um homem com coragem
faz a maioria”, não são precisos muitos, para mudar o país.
Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress
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