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NÃO É QUALQUER ANTÓNIO QUE CONSEGUE SER MANUEL…

A PINTA DO ARTISTA...
O CRIME NÃO COMPENSA!

Bom exemplo de cidadania e carácter: o “João Manuel” estava num bar da cidade de Benguela, quando um cidadão passou e deixou cair no chão uma pasta. O Manuel viu e apanhou a pasta que continha USD 1.500.00 (Mil e Quinhentos Dólares Norte Americanos). Não titubeou. Postou a história e o seu telefone no facebook. O funcionário público “Mario Henrique”, que perdera a pasta localizou o “João Manuel” e teve de volta o dinheiro sem cortes e os seus documentos pessoais. “Minha educação vem de criança, de berço, meus pais ensinaram-me a não ficar com aquilo que não é nosso”, diz o João Manuel. “Não fiz nada além da minha obrigação”. Concluiu, “À Deus, o que é de Deus e à César, o que é de César”.

As denúncias contra a Empresa de Águas e Saneamento do Lobito, aumentam a descrença dos funcionários e consumidores dos serviços da mesma. Muitos deixam a empresa, com a intuição de que a situação ainda vai piorar.

É polémica, a discussão sobre o obrigar as empresas participantes no processo das 75.000 ligações domiciliares a aceitarem os cortes nas facturações, um ano depois dos serviços realizados, sob o argumento de que a Empresa de Águas não tem recebido os devidos subsídios do Ministério das Finanças. Mas, “diz-se que tem emprestado dinheiro (do seu bolso) às Águas”.   

No dia 08 de Setembro de 2017, as empresas envolvidas no processo das Águas, foram surpreendidas com uma carta, assunto: Extrato de conta corrente, cujo conteúdo, parece mais uma reparação e antecipação de mais uma falha do P.C.A das Águas. Tudo para inocentar-se da “cachorrada” (com mentiras, calúnias e envolvimento de terceiros, mais criminosos que ele), perpetrada contra o seu amigo e vizinho Francisco Rasgado do ChelaPress.

Ora vejamos: no dia 22 de Setembro de 2016, as empresas participantes foram convidadas a estarem presentes no encontro com a Direcção das Águas, onde lhe foi apresentado para assinatura, em jeito de ultimato, uma acta de reconhecimento e aceitação da dívida com cortes (pela metade) das respectivas facturações, com garantia de pagamento.

As empresas, mais atentas, não assinaram o presente envenenado, que mais tarde, foi exibido como acta de rescisão colectiva. Se os contratos em 21 de Março de 2015 foram assinados individualmente, obviamente, as rescisões igualmente. Ameaçou as empresas com o envio das dívidas, para  a Dívida Pública.

É certo, que tempos depois, foram efectuados alguns pagamentos, de forma desgarrada (migalhas) de acordo com o volume de obras de cada um.

O que o PCA das Águas nunca quis, foi admitir, como forma de melhor gerir os participantes e salvaguardar os seus interesses no interior das Águas, que enquanto não liquidasse as contas com as empresas, não podia rescindir com as mesmas e muito menos promover contratos (com as mesmas e outras empresas) com o mesmo formato.

Em Maio de 2016, apresentou um novo contrato, que contemplava também 75.000 ligações domiciliares, cujo o caderno de encargos custou aos participantes, mais uma vez convidados, cada Akz 50.000,00 (Cinquenta Mil Kwanzas). O mesmo, não se consumou por discordância posterior dos participantes e o dinheiro não foi devolvido. Com quem ficou o dinheiro?   
A nossa maior preocupação, neste momento, é as Águas. Os assuntos incongruentes e marginais serão tratados, contundentemente, num outro momento.

Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress


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