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BENGUELA SEM NORTE - GENERAL CHUVA VEM AÍ PARA DESCARACTERIZAR BENGUELA



BENGUELA SEM NORTE
GENERAL CHUVA VEM AÍ PARA DESCARACTERIZAR BENGUELA 

Benguela, uma Califórnia igual a dos E.U.A. Promessa que nunca será esquecida, feita pelo João Lourenço, presidente da República de Angola, aos Benguelenses.  Benguela foi abandonada pelo João Lourenço. Benguela quer saber as razões do abandono, da falta de apoio e do homem certo para dirigi-la. Será que Rui Falcão, não é o homem certo e de confiança do Presidente? Senão, porquê mantê-lo? Qual é a diferença, entre a Huíla e Benguela? E as restantes Províncias de Angola?

O governador de Benguela desvaloriza o discurso da sociedade civil contra si, sai da sombra de Leopoldo Muhongo, passa a fazer ataques musculados e articulações políticas, com os membros desgastados do MPLA.

Benguela tem que crescer. Benguela nunca aceitará a tortura de Rui Falcão. Todavia, os maus “funcionários públicos”, serão punidos no âmbito conjuntural.

Neste conto de fadas em que vivemos de tantas incertezas, é muito cedo para se comemorar uma victória, que não foi conquistada. Rui Falcão, insistindo em dar as cartas do jogo, lançou algumas regras em que, aqueles que não se adaptarem (mesmo que sejam capazes), estarão fora dos centros de decisão da Província. Esta musculada decisão, com desculpa de protecção contra os actos praticados por Isaac Francisco Maria dos Anjos, durante o seu exercício (2013 a 2017), na verdade afecta directamente a sociedade Benguelense. É importante que os benguelenses (a sociedade civil) tenham consciência de que totalizam a maioria. Logo, terão a hora marcada, para enfrentarem todas as barreiras, que têm vindo a dificultar os processos de identificação e desenvolvimento da província. É impossível viver sem sonhar, porém, “sobreviver”, somente contando com o próximo mandato, é de enlouquecer “muito além dos discursos”.

É sabido e notório que existe uma gritante desigualdade social assolando Angola, pois, qualquer obra social que não venha a beneficiar a classe totalmente desfavorecida, certamente provocará veementemente manifestações de protestos, vinda da sociedade civil.


Os argumentos desprovidos de fundamentos e a vanglorização de algumas obras, também necessárias, mas não nucleares, como a rotunda do Kalunga, “desventramento” dos passeios  de muitas artérias da cidade para aplicação de rede eléctrica,  com vista a criação de postos de controlo da criminalidade, não constituem, tão assim, valor acrescentado para a estabilidade e desenvolvimento da província de Benguela.



Benguela quer obras e projectos, que prevêem uma circular de Benguela, a recuperação da estrada da Sital, a estrada paralela ao Kero, à ligação entre esta e a estrada do Aeroporto 17 de Setembro, o estancamento das invasões e ocupações anárquicas, dar resposta imediata às milhares de pessoas que pululam pelas artérias da cidade sem emprego, a destruição imediata dos recentes bairros da Califórnia, localizados a frente das salinas de António Pinto de Sousa – a caminho da Baía-Farta e no final do Bairro Benfica, junto à Vala do Coringe.  Igualmente, hospitais condignos e fortemente apetrechados, escolas com professores a altura, ou seja, a beneficiarem a maioria dos cidadãos.


 Certamente, as reportagens, discursos, até mesmo, campanhas a favor destas obras surgirão ocupando as páginas principais da imprensa benguelense e angolana, sob controlo autocrático.

GENERAL CHUVA VEM AÍ PARA DESCARACTERIZAR, AINDA MAIS, BENGUELA.


Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress 

                

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