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JULGAMENTO DE ZÉ MARIA ENCONTRA O PRIMEIRO IMPASSE E É INTERROMPIDO



JULGAMENTO DE ZÉ MARIA ENCONTRA O PRIMEIRO IMPASSE E É INTERROMPIDO

A primeira sessão do julgamento do ex-chefe dos Serviços de Inteligência e de Segurança Militar iniciou hoje 11 de Setembro e foi interrompida.

Em causa está a falta de argumentação e apresentação de provas, por parte da acusação, perante uma defesa que solicitou a apresentação do livro de registos com data de entrada e protocolo de todos os documentos e processos da instituição instituição.

Segundo Sérgio Raimundo, um dos advogados de defesa que falava à imprensa a margem primeira audiência, que o seu constituinte  apenas levou consigo os seus pertences e dentre eles estava o suposto documento extraviado dos Serviços de Inteligência. Porém, a acusação terá de provar que este documento é pertença deste Órgão do Estado.

O suposto documento extraviado pode nunca ter sido propriedade dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar “os documentos são parte de um trabalho de investigação do Réu sobre a batalha do Kuito Kwanavale” disse a defesa, porém, explicou dizendo que “Zé Maria estava a fazer este trabalho de investigação, mas como passava maior parte do seu tempo no local de trabalho, passou aí mesmo a fazer o aludido trabalho. No entanto, o documento nunca pertenceu à instituição, pós, assim não fosse teria dado entrada no livro dos registos da instituição”. Concluiu o advogado.

Zé Maria, estava em prisão domiciliária desde 17 de Junho do ano em curso. O ex-chefe dos Serviços de Inteligência e de Segurança Militar é acusado e pronunciado pelos crimes de insubordinação e extravio de documentos – sobre o Kuito Kwanavale, aparelhos e objectos com informações de carácter militar.

Zé Maria  foi nomeado chefe dos Serviços de Inteligência e de Segurança Militar por José Eduardo dos Santos em 2009. E, exonerado em 2017, pelo João Lourenço, actual presidente da República. 



Por: Pedro Simão / Jornal ChelaPress 

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