MAGISTRATURA JUDICIAL E A DO
MINISTÉRIO
PÚBLICO
INTOCÁVEIS?
Será que, à Magistratura Judicial e a
do Ministério Público, são intocáveis? Pode-se criticar o presidente da República, os parlamentares, que são
todos estes eleitos democraticamente em eleições. Não se pode criticar os
Magistrados Judiciais, nem o Ministério Público, cujos membros, são escolhidos
pelo partido vencedor (e sabe-se lá, o porquê dos interesses escondidos?) e
nunca foram por votação directa.
Há algo de surrealista em tudo isto, assim como, há muito de surrealista,
em não se poder criticar a Constituição.
Será que o Ministério Público – A Procuradoria-Geral da República, que
arroga e apela aos cidadãos, para à denúncia de actos de corrupção… É
intocável? Como se, esse exercício fosse imutável e inadaptável aos tempos? Se
assim fosse, seria muito mau sinal, passado tantos anos de luta pela democracia.
“A mentira tem pernas curtas!”
Neste momento, em que está a ser
escrita esta nota, os terrenos legais, na zona do Autódromo, estão a ser invadidos,
sob o olhar silencioso de Rui Falcão, Governador Provincial de Benguela, de
Herculano Chilanda, Sub-Procurador da República em Benguela, de Daniel Joaquim
Lumango, Sub-Procurador junto do S.I.C (Serviços de Investigação Criminal) e de Aristófanes Cardoso dos Santos, Comandante Provincial da Polícia
Nacional e Delegado do Ministério do Interior, em Benguela.
Quem são, realmente, os verdadeiros
invasores?
Os Governantes ou os populares?
Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress
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