VISITA DE JOÃO LOURENÇO À BENGUELA… FINALMENTE!
NÃO TENHA MEDO… BENGUELA ESTÁ CONSIGO!
João Lourenço, presidente da
República de Angola, vai fazer, nos próximos tempos, mais uma governação aberta
em Benguela. Os benguelenses aguardam ansiosamente por este momento, pela
chegada de João Lourenço, para pedir encarecidamente que leve consigo Rui
Falcão.
Benguela, não quer Rui Falcão.
Benguela quer levar o presidente da República, a dar uma volta, pelas ruas e
bairros de Benguela. Visitar as crateras de Benguela, os pavimentos
desventrados - sem tempo para fechar, a vala do Coringe - maior fonte de
epidemias em Benguela, o projecto Califórnia e, sobretudo, o primeiro bairro
construído, apelidado carinhosamente de “Rui Falcão”, a saída de Benguela em
direcção à Baía-Farta.
Quanto ao essencial aspecto ético-político, do qual há dois anos, pouco
depois da saída de Isaac dos Anjos de
Benguela, que a sociedade benguelense, vem se debatendo e questionando sobre a governação
fútil de Ruí Falcão.
Rui Falcão “mentiu”
aos benguelenses, simulou trabalhar quando não tem capacidade para tal, por
conseguinte, são demasiado concretas e graves para que tudo fique na mesma,
resolvendo-se com hipotéticas novas explicações com base em falta de memória ou
lapso.
Por mais que se goste, ou seja, amigo de Rui Falcão, factos são factos e no caso presente são flagrantes,
claríssimos! Assim, se face ao que antes se sabia e se dizia, o governador da
província de Benguela devia demitir-se, pelas razões muitas vezes evocadas pela
sociedade benguelense e membros do seu próprio governo – o pior governo que por
Benguela passou, igual a ele, só mesmo o Kundy
Payhama. Agora, tal demissão é absolutamente imperiosa e urgente. Mas, o
presidente João Lourenço, não pode e
muito menos deve ignorá-lo, assobiar para o ar sob pena de, também ser afectado
pela degradação de Benguela. E isso, é do que menos precisamos.
O MPLA dos descontentes e
cobardes, ainda são 40% dos militantes activos, nos centros urbanos da
Província de Benguela. Eles são militantes de base dos CAPs, dos comités
municipais e do comité provincial. São potenciais eleitores de Adalberto da Costa Júnior, presidente
eleito da UNITA, nos próximos actos
eleitorais. “O voto é secreto!”.
Contra factos não há argumentos, Adalberto
da Costa Júnior é o homem da actualidade.
Porém, será muito importante para o futuro próximo, á forma como vai
decorrer e a imagem de João Lourenço, o que dele vai sair da visita à Benguela?
João Lourenço tem em mãos, o caso mais mediático, de Rui Falcão (a sua petulância, a sua arrogância e a sua prepotência),
impunidade da magistratura judicial de
Benguela (a luta contra a corrupção, a grande bandeira de João Lourenço, não se pode restringir
só a Luanda, pelo contrário, tem de iniciar nas províncias, pois, é nelas onde
todos eles têm os suportes e os sacos guardados), e a invasão da reserva fundiária do Estado (sempre com o suporte
dos Sub-Procuradores junto ao SIC – Serviços de Investigação Criminal). No
entanto, fala-se a boca pequena, com bastante acuidade, no nome do Sub-Procurador
Daniel Joaquim Lumango, desde o seu
tempo da Baía-Farta. Segundo fontes credíveis, provenientes do SIC, o
Sub-Procurador Daniel Joaquim Lumango,
está constantemente a engavetar os processos (que não são nada poucos),
alegando sempre a falta de recursos humanos e materiais, que á muito, devia
sair de Benguela, para a estabilidade da sociedade e do próprio MPLA de João Lourenço. Se o MPLA quer
ter condições para governar, no mínimo, não pode cometer disparates como o de
continuar a conservar o Rui Falcão em
Benguela, assim como, não dar ouvido aos políticos residentes de Benguela,
perfilados para tomarem de assalto a cadeira maior da Praia Morena. Porém, a
única entidade consensual para Benguela é indiscutivelmente o Ângelo Veiga Tavares, ex-ministro do
Interior. Caso Ângelo Veiga Tavares,
insista em não aceitar, na ausência de melhor, temos seis personalidades bem
formadas academicamente, tecnocratas, sociais e experientes, a enumerar: Manuel Francisco da Silva Clemente Júnior “Nijó” - Arquitecto; Gika Manuel da Conceição Morais – Economista;
Zacarias Camwenho – Arquitecto; Margarida da Trindade Jordão de Barros – Jurista; Henriques Calengue
– Engenheiro e Adérito Areias – Engenheiro
técnico. Para ser governador de uma província, ser membro do Comité Central, não
pode constituir condição “sine-qua-non”.
Se assim não for, quem fiscaliza quem? O
contrario, constitui uma forma leviana de castrar, limitar os quadros com mérito.
Obs. Rui Falcão, num acto de
desespero, anuncia para os próximos tempos, mudanças cosméticas no governo
provincial.
Onde está a inspecção-geral da
magistratura judicial?
Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress
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