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BENGUELA EM CRISE TOTAL, MAS PERTO DO CÉU

BENGUELA EM CRISE TOTAL, MAS PERTO DO CÉU
 NA QUADRA NATALÍCIA
                                                                                    Foto: Pedro Chitunguila
A tradição cumpriu-se em Benguela, com concerto de magia, de luzes e ledes distribuídos inteligentemente pela sede da Administração Municipal de Benguela e por todos os espaços do carismático Jardim ex-Américo Tomás – a frente da Administração Municipal.
A presença exuberante do presépio, ladeado de vários pais Natal vestidos de músicos de jazz animados.
Várias entidades da sociedade de Benguela marcaram presença na cidade das artes, Benguela, para cantarem em uníssono com o administrador, o natal.
É sabido e notório que existe uma gritante e prevista recessão financeira assolando o país e em particular a província de Benguela e sem horizonte a vista. Face o ambiente tétrico o que se abate sobre Benguela, o que Benguela precisa, enfim, é compreender e dar valor às pessoas com o seu potencial humano e não às suas aparências, sugerindo ser aquilo que, de facto, não são. O critério supremo da verdade é a prática.
O que precisamos fazer, definitivamente, é conjugar o verbo “ser” e o verbo “ajudar”, cada vez mais. Aí, sim, estaremos todos a caminho da harmonia e do equilíbrio.
Ainda assim, a preferência recai sobre Benguela, pois quando não se gosta de um político ou governante, simplesmente é demitido, nem que seja, somente no subconsciente da sociedade, dos habitantes. Afinal, como povo civilizado, prefere sempre métodos mais civilizados e avisados.
Muito importante a opinião do grande fotógrafo, sirigrafista e actor de cinema de longa metragem Aladino Palege Jasse, carinhosamente conhecido por Denzel Washington. “Se as pessoas quisessem realmente ajudar e não aparecer, com certeza teríamos uma Benguela melhor”. O que Leopoldo Muhongo “armou” para Benguela em seu nome pessoal e em nome da Administração Municipal de Benguela é um feito pontual, um acto de cidadania “Urbanidade” (porque envolveu dinheiros públicos e também pessoal resultante de alguma acumulação primitiva de capital, usual em Angola), e de respeito pelos cidadãos.
Não precisou mobilizar a imprensa para transformar a cidade num verdadeiro dia de família, de natal com muitas luzes e presentes. Tomou como exemplo centenas de anónimos que contribuem diariamente com pouco, mas de coração aberto.
Está de parabéns o Leopoldo Muhongo, administrador municipal de Benguela por este pequeno trabalho, mas tão importante directamente para a sociedade de Benguela e indirectamente para todos os moradores de Benguela, “Perto do céu”.
O jornal Chela Press, imprensa regional, na qualidade de auxiliar dos poderes públicos, deseja a todos os seus leitores, amigos e população de Cabinda ao Cunene, um Ano Novo muito cheio de luta, de luta pelos seus interesses e contra a grande e descarada corrupção reinante no País.
2015, um ano de fome e miséria, de “cada um por si e Deus por todos”. 
Jornal ChelaPress
Francisco Rasgado        

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