A FALTA DE
DIALOGO E HONESTIDADE
TAAG E AS
SUAS INTRIGAS
Num breve e espontâneo
contacto com a tripulação, é sintomático e por demais evidente o grau de
insatisfação, frustração e desalento com que se debatem as tripulações no seio
das cabines dos aviões, que clama por uma ponderada e radical mudança.
Porém,
embora não conheça o pendor e a natureza da estratégia
prevista para a empresa a nível da estrutura, mas o que sem medo de
errar poderei assegurar, é que não deveríamos em boa verdade por
muito mais tempo admitir, nem mesmo assistir em
consciência esse marasmo e este passivo e comprometedor deixa
andar, sob pena de lamentavelmente experimentarmos dissabores no
funcionamento a prazo, perante a mais do que
evidente completa destruição do que ainda resta da dinâmica da
empresa enquanto companhia aérea e do potencial dos recursos humanos, que
afecta com particular incidência o colectivo dos tripulantes, que
teimosamente se alimentam e se confinam
incrédulos, acreditando na esperança de um futuro melhor, bem
no sentido da grandeza deste importante patrimônio,(TAAG) na memória
viva dos Angolanos.
Apesar de acalentados
pela clarividência, que sempre os habituou o executivo, a confiança começa
a ficar beliscada, com tudo o que se conhece e que se poderá ler e
prever nas suas nefastas consequências, por isso pouco mais se
poderá exigir aos tripulantes, que seja expectável e razoável e que
acrescente valor a eficiência, no âmbito das boas praticas.
Os tripulantes, como
que num pesadelo, ainda alimentam está mística esperança, de melhorar
um dia, e se esforçam em acreditar ter ainda a força
anímica de que necessitam, para superar o desnorte da qualificada
Autogestão e da ausência de autoridade, e por isso
talvez necessitem que algo de substancial seja promulgado e
decido, a favor da manutenção da empresa e dos postos de
trabalho, constantemente em risco, e até mesmo agravada pela
situação imprevisível, que decorre do latente
abandono voluntário e antecipado dos trabalhadores, porque simplesmente
não aguentam mais no quadro miserável e indescritível, do que hoje
representa trabalhar, nesta grande empresa, sem regra nem critério,
distinta entre (aspas)pela promoção avulsa, e onde pontua a
palavra de ordem amizade (cambas), que no
contexto sobrevaloriza e se mostra mais determinante do
que a competência, onde os mesmos ascendem a todas as funções e
qualificações, não importa como e mesmo se convenientemente preparados,
porque atropelar importa e prestigia a nova vaga!
Hoje por hoje, a
desmotivação assume dimensão tão assustadora, que em bom rigor retira a
cada dia, a qualidade e a entrega apaixonada e envolvente que seria
apanágio e o que se recomendaria noutras latitudes a esta actividade, pois
apesar da soberba qualidade que ontem definiu o orgulho e o valor dos
quadros Nacionais e não só, e que durante anos permitiu a
afirmação e a solução garbosa, mesmo quando, quantas
vezes diante de tantos desafios e dificuldades, fruto da
entrega,e do esforço suado, destes exímios e briosos
tripulantes, sempre muito modestos e profissionais.
Por mais que se queira
preferir não ver, a realidade assume-se como mera constatação
e perturba mesmo ao mais pequeno observador, pois a estes
honestos tripulantes já sem voz e até já vencidos no cansaço, pouco
lhe restará na capacidade humana para se reinventarem e de
prestarem melhor contributo, diante de tamanha arbitrariedade e
do descontrolo que permeia a realidade
funcional, fruto da incompetência burra e sem paralelo, que
caracteriza os arautos e medíocres postholders, que tudo controlam numa óptica
de espírito de grupo, e pela falta da noção do que é a aviação
ao nível do que se reporta a TAAG, associada à manipulação e da falta de carâcter e
de dedicação ao trabalho e ao respeito
mútuo, numa usurpação clara e obscura, na lógica única
da vantagem por valores financeiros, nem que para isso seja
necessário alterar e subverter escalas, precipitar a promoção ou reprovar
nos ciclos de refrescamento, para aumentar a permanência no exterior e
reclamar maiores ajudas, nunca se importando com a imagem primeira da empresa.
Numa conotação negativa e
extremada do que seria o normal comportamento e exímio
de classe, e de charneira (dos tripulantes) nesta
actividade tão delicada e antes tão respeitada e dignificada, que representa
em resumo o cerne do desempenho funcional das companhias aéreas,
hoje tudo se confina Numa difícil
e inexplicável e amargurada destruição de tantos nobres
profissionais, diante do capricho, falta de visão e até por falta
de capacidade, daqueles que teimam em emprestar o que já é descrita
como a pior fase, no registo da evolução e nas relações profissionais e de
segurança, de que alguma vez houve registo, e isto sobretudo
concentrado e atribuído ao pelouro operacional.
Pouco mais se
poderia acrescentar e esperar diante de uma abordagem aparentemente
destroçada e tecnicamente incorreta, dos mesmos que vindos
e acolhidos como pares entre angolanos, quiseram correr sem que nunca
tivessem sozinhos, (sido testemunhados) alguma vez e a luz do
dia, soubessem andar, e capazes eles próprios de granjear
o reconhecimento, talvez por isso sempre envoltos num manto
de astúcia e da falta de escrúpulos, apesar da hipocrisia.
Caiu o manto, pois que se
revele nesta hora o protagonista, (s) e que se devolva a
normalidade e o sucesso futuro, na ânsia da realização da TAAG, a
companhia de sempre!
Oswaldo Mendes
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