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ADÉRITO AREIAS CONTROLADO É O HOMEM CERTO PARA BENGUELA -




ADÉRITO AREIAS
CONTROLADO É O HOMEM CERTO PARA BENGUELA

Numa escala de 1 a 10 valores, Adérito Areias atinge uma pontuação de 6,8. No pólo oposto está Amaro Segunda, no município do Lobito, com 1,1. No município de Benguela, Leopoldo Muhongo, com 4,8 pontos (menos 2,2 do que em 2013), ocupa o 6º lugar da lista enquanto Amaro Segunda administrador do município do Lobito o último lugar. 
Adérito Areias foi sempre um homem de acção e um 4 X 4 que gostava de confronto e sempre que quis teve jeito para a linguagem diplomática. A sua afirmação ainda que técnica e momentaneamente verdadeira levou-o a ser por várias vezes considerado o rei do empreendedorismo em Benguela.

Hoje concentrado e controlado pela coletividade com quem se propõe trabalhar e servir com algumas provas dadas, é o homem certo para Benguela. É de Benguela, conhece muito bem Benguela e a sua gente. A vida fê-lo crescer. Está enxuto.       

Benguela já foi um distrito ou província, como queiram, de bem, de gente composta (negro, misto e branco), bem formada e com cultura.
Hoje, resultado da ditadura imposta pelo MPLA, desprovida de uma cultura de promoção de mérito, as chefias são ocupadas por gente de baixa qualificação.

Benguela, à semelhança das restantes províncias, é um território de “cunhas”, onde prolífera a incompetência e a mediocridade, obstaculizando assim, o progresso e a competitividade da mesma quer a nível interno, quer a nível internacional.

Os profissionais qualificados e talentosos que realmente poderiam contribuir no seu conjunto para o progresso das instituições do Estado, empresas públicas estão injustamente arredados de o poderem fazer. Pois, é o chefe que encara o saber, o conhecimento e a experiência como um inimigo a abater. É um desperdício de experiências e de conhecimentos adquiridos. Adérito João Saramago Areias Pereira, 60 anos de idade, foi o único de vários irmãos angolanos que nasceu acidentalmente em Alijó-Tras-os-Montes – Portugal. Benguelense de gema do Dombe Grande, urbano por excelência, quer com todas as virtudes e defeitos concretizar um dos seus maiores sonhos. Pois, sonhar ainda não é pecado: membro da Assembleia Nacional da República de Angola ou presidente da camara de Benguela.

Basta recordar que Adérito Areias, segundo opinião corrente, é o Rei do Sal e um dos maiores Armadores de Benguela e quiçá de Angola, com incursões no mundo do gado “de quatro patas” e na construção civil.

A expectativa em torno do Gordo é enorme, especialmente tendo em conta os métodos de trabalho, um dos poucos benguelenses que circulam bem e com muita facilidade nos corredores do poder central. Político, Articulador nato e com grande facilidade para fazer amizades. Tem carisma e goza de apoio interno e externo. Um dos exemplos mais marcantes foi quando realizou em 2008, o primeiro dia do criador de gado, na Fazenda Kaviombo – Chongoroi onde, conseguiu reunir a nata do poder central, construir uma ponte, organizar o povo da zona e dar vida a um dos municípios há muito abandonado na província de Benguela.

Doravante, os anos que seguem, prometem ser para Adérito Areias especiais: quer ser e justamente presidente da administração do município de Benguela, pois tem o reconhecimento de boa parte dos benguelenses, não obstante, as maledicências recorrentes. Porém, com alguns rasgos de altruísmo é homem com um sentido de colectividade e solidariedade bastante desenvolvidos. Mas, em sociedades particulares e participações a dois, no jogo corpo à corpo é um autêntico “Cafuringa”. Por esta razão as sociedades criadas com outras entidades nomeadamente: Florbaça, Naipe, Moiben, Cross Road, Soreni, Estaleiro Moderno, Arcaba e Soremotors, tiveram sempre um tempo de vida útil muito curto e sempre com algumas insinuações nada abonatórias. Entretanto, naquilo que são os seus projectos pessoais tem sido um autêntico às de espadas, tais como o grupo A.A. que integra Salinas Calombolo, Iemanjá, Fazenda Kaviombo, Pensão Contente e Happy Flowers.

A sua relação com o articulista Francisco Rasgado, que remonta desde os primórdios da revolução angolana, sempre foi de amor e ódio.
Estiveram, por motivações políticas diferentes, presos na cadeia de S. Paulo, em Luanda. Pela primeira e única vez Adérito Areias teve de peso 80 kgs e aprendeu a comer tomate maduro com sal, legume que odeia até os dias de hoje.

Adérito Areias é um cidadão do mundo. Certo para a Administração Municipal de Benguela.

Francisco Rasgado
Jornal ChelaPress 

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