JULGAMENTOS CARICATOS – SEM PERNAS PARA ANDAREM
Rosa N’gepele, furta-se a fazer defesa em tribunal da
acusação de delito de opinião contra Francisco Rasgado.
Os procuradores do Ministério Público em Benguela na
posse de seis processos de delito de opinião contra Francisco Rasgado, director do Jornal ChelaPress, não acreditam na sua
natureza dos mesmos e muito menos nas acusações em tribunal. Mas, por direito
de obediência vigente na Magistratura Judicial, são obrigados a observar corporativismo
desavisado.
Estamos perante a terceira audiência judicial marcada,
igualmente pela terceira ausência da Rosa
N’gepele, directora do Gabinete
Jurídico do Governo da Província de Benguela. Todavia, não se compreende tantas
ausências, sem justificações plausíveis, salvo a última que se realizou no dia
30 de Abril de 2015, onde o seu representante portador de uma procuração com
limitações, alegou razões de saúde, não obstante, ser do conhecimento público
que a mesma encontra-se de férias em Benguela.
A falta de sentido de responsabilidade e desrespeito
pelo Augusto Tribunal levou a Drª Alexandrina, uma juíza tranquila e
atenta a estabelecer um prazo de 5
dias para apresentação de uma justificação convincente, sob a pena de ser
multada com o valor máximo previsto no código penal.
Compulsados os factos, só resta uma saída à Rosa N’gepele, que consiste na
desistência do processo e correr o risco de ser processada por calunia à Francisco Rasgado.
No entanto, importa aqui salientar que Rosa N’gepele, Directora do Gabinete Jurídico do Governo de
Benguela, não tem formação jurídica. É apenas licenciada em relações
internacionais.
O seu exercício, como chefe do aludido gabinete, para
além de duvidoso compromete sobremaneira os despachos exarados pelo governador
de Benguela, com base nos seus pareceres e subsequentemente o exercício e o bom
nome de Isaac dos Anjos.
Casos iguais ao da Rosa N’gepele pululam aos magotes por Benguela que, tratando-se de
cargos públicos, altos funcionários públicos deviam passar pelo Tribunal de
Contas. Na maior parte das províncias nada disto acontece, mesmo existindo
disposições legais a confirmar tais procedimentos.
Alguns exemplos: Victor
Moita – licenciado em organização do território, ocupa o cargo de
vice-governador para área técnica e infraestruturas
da província. Segundo uma directiva clara do M.A.T. - Ministério da
Administração do Território, o perfil para este cargo é de um engenheiro ou um
arquitecto.
Elmano Inácio “Nino” economista de formação é o titular da pasta do
Ordenamento do Território, Urbanismo, Habitação e Ambiente, antes diretor das
Obras Públicas.
Os interesses não confessados continuam a falar mais
alto.
Francisco Rasgado
Jornal ChelaPress
Nenhum comentário:
Postar um comentário