BENGUELA APELA REABERTURA DO JORNAL CHELAPRESS EDIÇÃO
PAPEL
Faz tempo que
o jornal ChelaPress em edição papel
está fechado, suspenso temporariamente, aguardando tempos melhores.
Porém, estão a ser criadas condições subjectivas e
objectivas para a reabertura definitiva do ChelaPress
- o jornal da região centro e sul de Angola, instalado na cidade das
Acácias Rubras de Benguela – que está para breve.
No entretanto, “enquanto
o lobo não vem”, Francisco Rasgado, o
seu grande animador, tem vindo, com certa regularidade, a alimentar
positivamente o seu blog pessoal, de forma a manter actualizados os leitores do
jornal ChelaPress.
Manter ontem e nos tempos de hoje um jornal com uma
linha editorial independente é “dose”.
Não é nada fácil. É um exercício político de grande
envergadura, com todas as suas consequências previstas, que vão desde as
intrigas domésticas e políticas, encomendas envenenadas, sabotagens, incêndios,
prisões, mortes encomendadas ou directas.
Os jornais privados, autênticos auxiliares dos
serviços públicos, sempre tiveram os seus dias contados, vivem sufocados,
obrigados, mesmo, a venderem-se ou a serem vendidos.
Não beneficiam de apoio, de subsídios e de proteção
por parte do governo instituído, tornando, por conseguinte as suas actividades legítimas
mais expostas e perigosas. Têm sobrevivido da boa vontade de alguns
proprietários de empresas privadas e de alguns diretores corajosos de empresas
públicas, que contrariando ou fazendo olho grosso às orientações veladas
provenientes do poder político, volta-e-meia vão enchendo os jornais privados de
publicidades e de trabalhos de promoção e divulgação dos seus respectivos
exercícios.
A crise financeira que assola Angola, à medida que os
dias passam, vai se instalando por todos os sectores da vida social do país. A
crise financeira e económica é real. Os custos materiais, de produção de um
jornal privado tornaram-se brutais e insustentáveis.
Jornal ChelaPress
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