O RUGIDO DO LEÃO!!!
GENERAL N’ZUMBY… O NOVO CHEFE DO
ESTADO MAIOR DO EXERCITO!
O rumo que está a ser traçado para as FAA, é o mesmo que está a ser
traçado para toda a Angola, que passa por combater os corruptos e embaratecer o
trabalho. É o que vai acontecer, se os angolanos não tiverem nenhum sobressalto.
A redução, a requalificação e a recomposição são três “itens” mágicos da
dupla: João Lourenço, ministro da Defesa e de general, Geraldo Sachipengo
Nunda, chefe do Estado Maior general das Forças Armadas Angolanas, para mudar a
administração interna e externa das FAA. Esta dupla é coadjuvada pelos
excelentes generais, José Higino de Sousa “Zé Grande”, uma das vítimas das incongruências
do general Zé Maria (o tal que quer permanecer no cargo que ocupa até a idade do Robert Mugabe) e Egídio
de Sousa Santos “Disciplina”.
Se o presente é condicionado pelo passado, então, não sou eu quem precisa saber mais, saber melhor sobre o general dos generais, que marcou presença visível, desde o início da transportada Guerra Fria para Angola, com os pontas de lanças da União Soviética – Cuba e da América do Norte – Zaire e África do Sul, nas batalhas militares mais determinantes de Angola independente: recepção do exército expedicionário cubano, a pedido do MPLA, no Kwanza Sul; a batalha contra a FNLA e zairenses apoiados por mercenários europeus e americanos, no norte de Angola; a batalha contra a invasão sul africana (em nome da UNITA), No sul de Angola – Cunene; no apoio, a partir de Cabinda, ao poder instituído pela família Kabila, no Zaire; a batalha que determinou a morte do líder carismático da UNITA no Moxico - leste de Angola.
Essa pedagogia
de saber mais e melhor, acerca do general dos generais, não foi, porém feita,
devido a pre-concebidos e muito menos exageros.
Matias Lima Coelho “N’Zumby”, não surgiu
de um OVNI proveniente de outro planeta. Foi uma emanação das tradições de
Benguela e não se tratou de um fenómeno acidental, mas de uma pulsão dela, a
poder repetir-se em circunstancias afins. Conhecedor da maneira de ser dos
angolanos, particularmente dos benguelenses, Matias Lima Coelho “N’Zumby”,
habilidosamente consolidou a sua autoridade – absoluta e indiscutível. Por não
querer equívocos, logo tratou de avisar que era militar de guerra,
acrescentando necessitar para garantir a victória militar do MPLA, de organização, disciplina e
fidelidade das tropas “os militares
fizeram o seu trabalho e agora os políticos que façam o seu”, afirmou numa
entrevista dada aos órgãos de comunicação social. Nem sonhava, por certo, que a
frase tivesse tanta repercussão ao ponto de pôr em causa a sua continuidade,
como general das Forças Armadas, fizesse história e fosse repetida, quinze anos
depois, por todos os políticos da democracia.
Não sonhava,
por certo, que, no presente século, no final da guerra fratricida, chefes militares
seguissem trilhos idênticos aos que percorrera os políticos a fim de fazerem regredir
Angola a uma nova Idade Média.
A justiça tarda,
mas não falha! A nomeação do general N’Zumby,
já era sem tempo. Um homem de grandeza nacional, que durante muito tempo foi vítima
de várias intrigas, que retardaram o seu reconhecimento, como figura de proa das
Forças Armadas Angolanas. Mesmo assim, não foi o suficiente.
Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress
Para bens...
ResponderExcluirSim
ResponderExcluirParabéns és merecedor...
ResponderExcluirForça Mano n'zumbi
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