JORNAL CHELAPRESS E A LIBERDADE DE IMPRENSA
O Sindicado dos Jornalistas
Angolanos atribuiu um certificado de mérito ao Jornal ChelaPress pelo seu
contributo na promoção da Liberdade de Imprensa em Angola. O certificado foi
entregue no dia 23 de Março do ano em curso.
ChelaPress é um jornal de informação
geral que desde a década de 90 oferece através de texto e imagem, uma ampla
cobertura dos mais importantes e significativos acontecimentos regionais,
nacionais e internacionais, o jornal foi sempre, publicado quinzenalmente, até
ao ano de 2011 quando jornal conheceu uma das suas piores fases com uma vedação
que durou uma pouco mais que seis meses. Dalí para frente o ChelaPress publicou
algumas vezes e ausentou-se das bancas noutras vezes. Mas, em 2014, a publicação
de Francisco Rasgado entrou para uma plataforma digital com um jornal
eletrônico tendo se mantido regularmente até ao momento e aumentado o seu
publico leitor para mais de 1 milhão e meio.
Porém, o Jornal ChelaPress –
propriedade do Grupo Record SARL continua a assumir-se como um órgão de
informação independente do poder político, económico, e qualquer grupo de
pressão, identificando-se com valores da democracia pluralista e solidária.
No entanto, o exercício para a
promoção da liberdade de imprensa tem custado caro ao ChelaPress. São processos
e mais processos no tribunal da provincial de Benguela, a publicação fez ainda
denuncia de constituição de cabala dentro do mesmo tribunal, segundo a
publicação a cabala tinha como objectivo aniquilar o jornal e o seu director
Francisco Rasgado, este último viu, no final de 2016, a prisão de seu sobrinho
Álvaro da Silva, tendo sido obrigado a pagar um milhão e oitocentos mil kwanzas
para ter a sua liberdade da Penitenciaria do Cavaco, motivo do prisão – um acidente
de viação, sem mortos nem feridos, mas com alguns temperos da procuradora e do
juiz que pegaram o caso aproveitaram-se dele para retaliar mais uma vez o
Jornalista e Director do mesmo Jornal.
Martucha dos Anjos
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