Pesquisar este blog

A IMAGEM VIVA DE BENGUELA DAS ACÁCIAS RUBRAS - Nasceu no Bairro Benfica e nele encontrou a sua universidade e o local onde viveu o melhor sentido de partilha e de comunidade. Mas, o bairro Benfica, o mais empolado de Benguela, era feito de pessoas que davam a cara, que estavam sempre dispostas a lutar pelo que consideravam justo. Dufa Rasgado, que figura na lista das cinco personalidades mais influentes e em ascensão política, representa uma parte da memória de Benguela.












A IMAGEM VIVA DE BENGUELA DAS ACÁCIAS RUBRAS

“Dufa Rasgado mora ao lado”


Todos os dias Luís de Oliveira RasgadoDufa” gosta da palavra bairrismo e tem Benguela aos seus pés, literalmente. Nasceu no Bairro Benfica e nele encontrou a sua universidade e o local onde viveu o melhor sentido de partilha e de comunidade. Mas, o bairro Benfica, o mais empolado de Benguela, era feito de pessoas que davam a cara, que estavam sempre dispostas a lutar pelo que consideravam justo. Dufa Rasgado, que figura na lista das cinco personalidades mais influentes e em ascensão política, representa uma parte da memória de Benguela. Essa faceta, de quem é a própria história e se tornou, também, recolector de pequenas e grandes histórias que ajudam a preservar a matéria impalpável que constrói a identidade de Benguela.   
 
Não falamos sequer de passeios regulares, em que ele, guia de grupos, excursões e amigos, mostrava a cidade como quem revelava linhas da palma da mão. Fazia quilómetros, para frequentar tertúlias de sábado em outros bairros, ouvindo dali, consultando acolá, investigando acoli, qual andarilho nos seus afazeres e prazeres.
O seu espólio é dos maiores de Benguela e, uma pequena parte dele, já repousa no arquivo a céu aberto de Luanda, cidade capital de Angola.

Contudo, com mais passado e menos futuro, das suas visitas regulares à Benguela e às Acácias Rubras – Associação dos Naturais e Amigos da Província de Benguela, tem devolvido à cidade, as memórias que ela perdeu pelo caminho. Todavia, as Acácias Rubras é a grande marca da parceria com o governo de Benguela e, o seu associativismo, cresce a cada ano como uma força que vem de fora.

Benguela e o governo de Isaac dos Anjos juntos. Mostra a tua força Benguela!



Francisco Rasgado

Jornal ChelaPress

JULGAMENTOS CARICATOS – SEM PERNAS PARA ANDAREM -Estamos perante a terceira audiência judicial marcada, igualmente pela terceira ausência da Rosa N’gepele, directora do Gabinete Jurídico do Governo da Província de Benguela. Todavia, não se compreende tantas ausências, sem justificações plausíveis, salvo a última que se realizou no dia 30 de Abril de 2015, onde o seu representante portador de uma procuração com limitações, alegou razões de saúde, não obstante, ser do conhecimento público que a mesma encontra-se de férias em Benguela.















JULGAMENTOS CARICATOS – SEM PERNAS PARA ANDAREM

Rosa N’gepele, furta-se a fazer defesa em tribunal da acusação de delito de opinião contra Francisco Rasgado.

Os procuradores do Ministério Público em Benguela na posse de seis processos de delito de opinião contra Francisco Rasgado, director do Jornal ChelaPress, não acreditam na sua natureza dos mesmos e muito menos nas acusações em tribunal. Mas, por direito de obediência vigente na Magistratura Judicial, são obrigados a observar corporativismo desavisado.

Estamos perante a terceira audiência judicial marcada, igualmente pela terceira ausência da Rosa N’gepele, directora do Gabinete Jurídico do Governo da Província de Benguela. Todavia, não se compreende tantas ausências, sem justificações plausíveis, salvo a última que se realizou no dia 30 de Abril de 2015, onde o seu representante portador de uma procuração com limitações, alegou razões de saúde, não obstante, ser do conhecimento público que a mesma encontra-se de férias em Benguela.

A falta de sentido de responsabilidade e desrespeito pelo Augusto Tribunal levou a Drª Alexandrina, uma juíza tranquila e atenta a estabelecer um prazo de 5 dias para apresentação de uma justificação convincente, sob a pena de ser multada com o valor máximo previsto no código penal.

Compulsados os factos, só resta uma saída à Rosa N’gepele, que consiste na desistência do processo e correr o risco de ser processada por calunia à Francisco Rasgado.     

No entanto, importa aqui salientar que Rosa N’gepele, Directora do Gabinete Jurídico do Governo de Benguela, não tem formação jurídica. É apenas licenciada em relações internacionais.

O seu exercício, como chefe do aludido gabinete, para além de duvidoso compromete sobremaneira os despachos exarados pelo governador de Benguela, com base nos seus pareceres e subsequentemente o exercício e o bom nome de Isaac dos Anjos.

Casos iguais ao da Rosa N’gepele pululam aos magotes por Benguela que, tratando-se de cargos públicos, altos funcionários públicos deviam passar pelo Tribunal de Contas. Na maior parte das províncias nada disto acontece, mesmo existindo disposições legais a confirmar tais procedimentos. 

Alguns exemplos: Victor Moita – licenciado em organização do território, ocupa o cargo de vice-governador para área técnica e  infraestruturas da província. Segundo uma directiva clara do M.A.T. - Ministério da Administração do Território, o perfil para este cargo é de um engenheiro ou um arquitecto.

Elmano Inácio “Nino” economista de formação é o titular da pasta do Ordenamento do Território, Urbanismo, Habitação e Ambiente, antes diretor das Obras Públicas.
Os interesses não confessados continuam a falar mais alto.


Francisco Rasgado
Jornal ChelaPress


REFUNDAÇÃO DO MPLA - O M.P.L.A. está completamente descaracterizado. Ninguém mais quer ser utilizado. Todos andam a procura do mesmo – material. Todos querem negociar o seu voto, a sua militância activa por dinheiro, cargo no governo ou no Conselho de Administração das empresas públicas. E, para isto, Isaac dos Anjos vai precisar de muito jogo de cintura e capacidade de descortinar os melhores num universo de milhares de descontentes e no limiar da saturação. Mas, quando se fala em futuro, a posição do M.P.L.A liderado por Isaac dos Anjos é a de aguardar para ver.









REFUNDAÇÃO DO MPLA



A guerra pelo poder no partido da situação já está em curso. Com Veríssimo Sapalo, 2º secretário do M.P.L.A., em Benguela e com Eduarda Magalhães, chefe da auditoria e disciplina do M.P.L.A., talvez.  

Benguela, uma província rebelde, que rodeada de uma áurea de mistério, já não é mais um feudo do M.P.L.A.

Benguela é Benguela e como sempre é a primeira em tudo. Benguela dará inicio à degradação do M.P.L.A, mergulhará numa luta intestinal, de que já se sente o fervilhar, com os barões a posicionarem-se.

A maioria absoluta do M.P.L.A em número de eleitos, mas já não em número de votos, com uma acentuada queda face aos resultados anteriores, correspondem ao expectável à evolução lógica da situação em Angola.

A verdade, porém, é que o tempo da irresponsabilidade e da total impunidade do M.P.L.A e seu governo finalmente esgotou-se.

O MPLA partido da situação na província de Benguela já só se salva com uma refundação. Com este lema, os militantes descontentes, sob a liderança de Isaac dos Anjos, 1º secretario do MPLA na província, vão tentar redefinir, em 2016, na conferência de renovação de mandatos, o poder nos órgãos de gestão do MPLA. Tentarão, porque o consenso não se adivinha fácil e na constelação de actuais militantes há interesses muito divergentes.

Uma coisa é certa: Veríssimo Sapalo não deverá fazer parte desse futuro e, mesmo que este venha a incluir Eduarda Magalhães, será com uma posição quase decorativa e mesmo assim transitória, apenas por ser mulher, protegida de Joana Lina e ter sido líder dos seguidores de Damião Silianda, 2º secretario do M.P.L.A., no governo de João Lourenço, que representava a linhagem da Ganda.    
A necessidade de encontrar uma solução e a realização da conferência de mandatos previstas para o próximo ano dão ao Isaac dos Anjos a esperança de conseguir encontrar um novo modelo de gestão para o partido e subsequente localização de novos militantes, provavelmente mais urbanos.

A acumulação de vários cargos por alguns militantes no partido, governo ou empresas públicas e na Assembleia Nacional – levou ao seu esvaziamento e fez com que a guerra siga dentro dos próximos tempos. Mas deixou claro que, embora possa ser atribuída a Isaac dos Anjos uma victória política, o 1º secretário do MPLA emergirá com mais poder e terá a última palavra sobre o futuro do partido. Não será difícil para Isaac dos Anjos, perante a apatia e indiferença dos militantes e descartado que está Victor Moita, uma carta fora do baralho, conseguir uma retumbante victória sobre Veríssimo Sapalo, Eduarda Magalhães, Zacarias Davoca e Nahenda.

“Estamos se “borrifando” completamente para o partido e “cagando” bem do alto, para os militantes desatentos”.

Não há trabalho político no M.P.L.A.. O M.P.L.A. está completamente descaracterizado. Ninguém mais quer ser utilizado. Todos andam a procura do mesmo – material. Todos querem negociar o seu voto, a sua militância activa por dinheiro, cargo no governo ou no Conselho de Administração das empresas públicas. E, para isto, Isaac dos Anjos vai precisar de muito jogo de cintura e capacidade de descortinar os melhores num universo de milhares de descontentes e no limiar da saturação. Mas, quando se fala em futuro, a posição do M.P.L.A liderado por Isaac dos Anjos é a de aguardar para ver.

A U.N.I.T.A e a F.N.L.A. tentaram fazer as suas respectivas refundações. Não conseguiram, também por culpa e grandes responsabilidades para o M.P.L.A. Agora chegou a vez do M.P.L.A, no seu todo de Cabinda ao Cunene fazer a sua refundação. Será? Os militantes estão capazes e terão espaço e coragem política para fazê-la?           

Francisco Rasgado

Jornal ChelaPress