Caso raro, raríssimo: Angola está no meio de um
maremoto político, com a fome e a miséria galopantemente a tomarem posições
muito sérias no solo angolano. Em plena quarta-feira, com a
reunião que determinou a saída de José
de Lima Massano do B.N.A, a
crise política atingiu o seu ponto extremo, o risco Angola caiu ainda muito
mais para baixo. Os angolanos de Angola, por enquanto, não estão nem aí. Menos
mal.
José de Lima Massano, governador do Banco Nacional está a
ser confundido, mais uma vez, junto da sociedade angolana, de estar na origem
da crise dos dinheiros dos bancos comerciais, dólares e transferências. Foi
substituído por José Pedro de Morais,
este ainda recentemente acusado a partir dos E.U.A. de envolvimento com grandes
somas monetárias do erário público angolano. Por esta razão teve que fazer a
sua travessia no deserto, por um longo período. Continuam aparentemente
desconhecidos os descaminhos do fundo soberano, resultante das diferenças do
preço do petróleo e a reserva do B.N.A esfumada
misteriosamente.
Para os
lobitangas, benguelenses e para o próprio M.P.L.A
chega a ser comovente a confiança que alguns políticos e governantes de topo,
aparentemente depositam no Amaro Segunda
“Quiabo”, um militante duvidoso de
última carruagem, cuja cumplicidade não tem sido até agora madrasta. Mais uma
vergonha nacional sustentada pela corrupção activa no país.
O
administrador municipal do Lobito sustentado pelo poder central, continua a
fazer frente e a dificultar no Lobito o exercício do governo de Benguela, mas Isaac dos Anjos, governador de
Benguela, não para de subir.
Francisco
Rasgado
Jornal
ChelaPress
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