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E PORQUE NÃO?

O OUTRO LADO DA POLÍTICA…

E PORQUE NÃO?


B.D – Bloco Democrático, sólido e mais esclarecido na briga por um espaço no cenário político angolano, está empenhado na recuperação do espaço conquistado nas primeiras eleições de 1992.

É no Bloco Democrático que todos se lembram quando é preciso um perfil de excelência para o país! Desde que Angola ascendeu à independência de forma abrupta que o país começou a divergir internamente, precisando, obviamente de justiça e estabilidade política.  Passados 40 anos de desgovernação – ausência de respeito pelo próximo, desigualdade, niilismo, corrupção, utilização abusiva do erário público – estão criadas as condições objectivas e subjectivas para que haja uma correlação directa entre a instabilidade política e o crescimento. O cenário político angolano está claro, admitindo nos próximos tempos a existência de apenas três fortes partidos, nomeadamente MPLA, UNITA e CASA – CE que irá obviamente, evoluir com o consentimento dos pequenos partidos integrantes, em partido uno. Porém, não anulamos a possiblidade de cisão ou fraccionismo no interior dos partidos mencionados, assim como, admitimos a aproximação da CASA-CE e do Bloco Democrático, que faria deles uma força política com maior representatividade e mais elegível. Não obstante, o resquício tribal e niilismo encobertos da CASA-CE, o Bloco Democrático integraria a mesma, pois, a primeira é portadora de maior grandeza e assentos no Parlamento; a segunda é portadora de uma grande carga intelectual e de um traquejo político que a primeira não pode desperdiçar ou desprezar. A confirmar-se, só o país ganharia. Qualquer quarta força no cenário político angolano será residual.

Francisco Rasgado / Babalada

Jornal ChelaPress

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