ISAAC DOS ANJOS SALVA A PÁTRIA IMPEDINDO ABANDONO DOS CHINESES
DIRECÇÃO DA INDÚSTRIA EM BENGUELA, PROVOCA DESTRUIÇÃO DO PROJECTO
ELEITORAL DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
Um clima de
desencanto se espalhou por Angola e em particular por Benguela com uma
enxurrada de más noticias que se abatem pelo país, como as pragas dos Egipto.
O Jornal
ChelaPress acredita na democracia. Isso significa que o melhor modo de resolver
tudo aquilo que tem contribuído para o clima negativo de Angola, são os
gestores das instituições do Estado.
O papel do
ChelaPress, jornal regional do centro e sul do país, o único editado fora da
cidade capital Luanda, é desvendar as causas e os responsáveis pelos problemas,
para que possamos escolher melhor os dirigentes. É por meio da opinião
consensual que cada cidadão tem a obrigação de transmitir o recado à classe
política dominante.
Estamos
diante de uma oportunidade que toda democracia oferece àqueles que querem
renovar a classe governante. Não há mais ilusões. A má gestão de Amaro Segunda, administrador do martirizado
município do Lobito, produziu dezenas de mortos, centenas de desalojados,
prejuízos materiais gigantescos e sem resolução concreta e séria á vista.
A sua gestão degradou o Lobito. O governador Isaac dos Anjos, reagiu com o seu
tradicional optimismo panglossiano e disse considerar o fim de Amaro Segunda, que deve entretanto, começar a pensar já em arranjar bons
advogados, para enfrentar o julgamento popular.
Isaac dos Anjos, governador da província de Benguela fala
e, Amaro
Segunda, administrador do município
do Lobito, responde num acto público de falta de respeito e consideração.
No entanto, em
Benguela, persiste a onda de protestos diários, pedindo o fim da impunidade de
alguns administradores municipais e também de alguns directores, pelo seu mau e
notório desempenho.
Essa mania de
comparar os bens públicos e “quintal do
pai deles” só piora a democracia. Precisam de cartões vermelhos. Isaac dos Anjos, entretanto, sente-se impotente. Bornito de Sousa, ministro
da Administração e Território, sempre na contramão, num gesto de
superioridade em relacção a Isaac dos Anjos.
A confusão e
a falta de comando com todas as interferências em Angola, é tão grande que já
não se sabe quem é que manda. Até os projectos eleitorais de José Eduardo dos Santos, presidente da
República de Angola, nomeadamente as seis mil casas construídas, nas cidades de
Benguela, Lobito, Catumbela e Baía Farta pelos chineses, são postos em causa,
já não pelos graúdos, mas sim, pelos “piquinotes”.
A Direcção da
Indústria de Benguela, quer á viva força substituir os chineses nas áreas de
exploração de areia, sobretudo, no Dombe Grande pelos seus interesses pessoais
e particulares, comprometendo assim o bom ritmo dos trabalhos. Os contratos de exploração de inertes na
zona do Dombe Grande – Município da Baía Farta foram suspensos, sem explicações
plausíveis e convincentes. Muitas contradições assim como muitos interesses
pessoais a vista.
ABEL MÁQUINA MUSSALO - DIRECTOR INDÚSTRIA |
O termômetro
do relacionamento entre funcionários da Direcção da Indústria, Geologia e Minas
e os exploradores de inertes esquentou nos últimos meses. Os empresários desfiaram
um rosário de queixas em relação ao engenheiro Abel Máquina Mussalo, e
o nome dos sonhos do MPLA –
município de Benguela para o posto de chefe de departamento de Geologia e Minas,
Hungo Hungo Cassoma , tornou-se inviável. Mais um problema
que, na contabilidade de Carlos
Vasconcelos “Cacá” foi para a
conta do governo.
No robusto
processo de extorsão de empresários e entidades singulares circunscritos na
jurisdição da Direcção da Indústria Geologia e Minas, na província de Benguela,
dirigida pelo engenheiro Abel Máquina Mussalo,
o jornal ChelaPress afirma que há fortes indícios de que Hungo Hungo Cassoma está
envolvido no esquema, com a desatenção e ingenuidade do próprio director e a
cumplicidade de João Augusto Sebastião, chefe
de departamento administrativo e adjunto do director e, de Jeronimo Tati, chefe do
departamento de Geologia e Minas.
Nos
depoimentos prestados por alguns empresários lesados, vítimas da acção nefasta
de Hungo Hungo Cassoma, chefe de
departamento da indústria transformadora e companheiros, constam cobranças de
multas simuladas, abuso de poder e, de se fazer passar pelo o director. Com
cobrança de comissões de serviços indevidos. Hungo Hungo Cassoma é um funcionário da Direcção da Indústria em
estado terminal. Num último esforço para tentar preservar o seu lugar tem vindo
a denunciar de forma irresponsável o envolvimento em tais práticas, de Augusta Pinto “Guga”, ex-directora, o
actual diretor Abel Máquina Mussalo, Maria João, administradora do município da Baía Farta e Filomena Pascoal, administradora
municipal do município da Catumbela, estas duas últimas completamente alheias e
sem envolvimento com o teor das denúncias. E mais, o Carlos Vasconcelos “Cacá”, 2º Secretário do MPLA no município de Benguela, detentor de fortes interesses no
sector de geologia e Minas.
Pelos vistos
não foi o suficiente para impedir que Jeronimo
Tati, embora também pouco competente e malandro tomasse o tão ambicionado
lugar de chefe de departamento de Geologia e Minas. Todavia, a situação de Hungo Hungo Cassoma se deteriorou depois de acusado de
extorquir a padaria localizada no Controlo do bairro da Belavista, no Lobito e
manter uma relação promiscua com os inertes.
A grande
questão é: o que acontecerá depois disso tudo? Será que, desta vez, haverá
realmente um efeito pedagógico, exonerações na Direcção da Indústria de
Benguela, tida como um antro de incompetentes e esquemáticos descarados e sem
vergonha!?
Obs.: Por
falta de espaço não vamos publicar as cartas vergonhosas da Direcção da
Indústria de Benguela, em nossa posse.
Francisco Rasgado
Jornal ChelaPress