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A HISTÓRIA DE BENGUELA E OS ÓDIOS DO M.P.L.A. - Benguela nos anos de 1974 e 1975 até 1977, marcado pelo 27 de Maio do mesmo ano, a revolução foi feita por gente benguelense e urbana, que deu o melhor de si e contribuiu substancialmente para a consolidação do MPLA como movimento aparentemente capaz de levar o país à bom porto.


A HISTÓRIA DE BENGUELA E OS ÓDIOS DO M.P.L.A.

Benguela é, e será sempre uma província em ascensão à todos os níveis: político, económico, cultural, social e imprensa privada. Assim confirma a história.
Uma história de rebeldia e de progressos constantes que, tem exatamente a sua idade. 398 anos. Ou seja, desde os primórdios da denominação colonial, vai mais uma vez enfrentar a pressão e os desconfortos do Poder Central,  dominada há mais de 39 anos pelo M.P.L.A. Não se vai subordinar, mas sim resistir, enquanto permanecer toda esta falta de visão de Nação e a corrupção como forma de governação.

Benguela não é para o M.P.L.A um pivô estável e próspero na região centro e sul de Angola. É a segunda metrópole de Angola, com os maiores factores económicos do país e, tem uma forte capacidade intelectual e política. Com os impasses existentes e incapacidades de purificação no seio do partido da situação, a chegada à Benguela, de Isaac dos Anjos como governador da província, a falência financeira e económica do país, o desaparecimento do Fundo Soberano, proveniente da diferença do preço do petróleo, os conflitos sociais (impedimentos de manifestações pacíficas e reuniões previstas na Constituição, mortes e prisões arbitrárias), Benguela tem estado a emergir como um potencial opositor ao M.P.L.A central. Uma vez que o M.P.L.A/Benguela, pela sua firmeza, é observado como estado a fazer oposição ao próprio M.P.L.A, que exercendo o seu poder intelectual, urbano e político, vai determinar em 2017 as intenções de voto. Esta tendência vai acelerar nos próximos meses.

Hoje, é dado adquirido que o M.P.L.A está a desestruturar-se a olhos nus e de forma a deixar bem clara a existência no seu seio de três classes: os militantes convictos, que estão em via de extinção; os militantes oportunistas de última carruagem; e por último, os militantes que estão no M.P.L.A. apenas por uma questão de sobrevivência.

Ora vejamos, em Benguela nos anos de 1974 e 1975 até 1977, marcado pelo 27 de Maio do mesmo ano, a revolução foi feita por gente benguelense e urbana, que deu o melhor de si e contribuiu substancialmente para a consolidação do MPLA como movimento aparentemente capaz de levar o país à bom porto.
Após o 27 de Maio de 1977, mortos e dispensados os verdadeiros e legítimos filhos de Benguela (os grandes ganhadores da revolução) nomeadamente, as famílias de referência de Benguela,  os angolanos cultos, presos políticos de referência do tempo colonial, funcionários públicos, jovens estudantes envolvidos na luta clandestina, o M.P.L.A concluiu o seu maquiavélico projecto que visou colocar no  controlo do poder político e do aparelho do Estado elementos rurais, desprovidos de qualquer ideologia e sentido de urbanidade. E assim iniciou o seu descalabro até aos dias de hoje.
Benguela nunca mais teve dirigentes de referência. O ruralismo tomou de assalto o poder e marginalizou literalmente e legalmente tudo que fosse urbano.

Benguela, neste processo de degradação do M.P.L.A, foi a província, embora segunda metrópole do país, mais sacrificada e prejudicada em termos de exercícios quer partidário quer governamental. Os técnicos foram mortos, outros obrigados a imigrar e, ainda temos os que se mudaram para Luanda por uma questão de sobrevivência e defesa da sua integridade física.

É tão evidente que foi abandonada à sua sorte com  tudo de mau e tenebroso existente, quer do ponto de vista de dirigentes, quer do ponto de vista de políticas, foi jogado para Benguela. Em todas as províncias, o M.P.L.A. potencializou alguns empresários, mas Benguela, como sempre, ficou de fora. Criou noutras províncias: Bento Kangamba, o falecido Valentim Amões e António Mosquito, Huambo; Santos Bikuku, Lunda; Tulumba, Huíla; Armindo César, Luanda; Paulino dos Santos (Semba Comunicações), Bento Raimundo, substituto da reinserção social; Chimuco (Chicoil), Cuando Cubango; Santos Capunga, Malanje  e tantos outros, que nada fizeram para criar empregos nem riquezas. Nunca quiseram que Benguela urbana tivesse um único empresário de referência, assim como nas estruturas centrais do partido, do governo e no parlamento. Porquê tanto ódio? Porquê tanta ignorância? O resultado teremos nas eleições de 2017, onde é dado como certo a derrota do M.P.L.A. Em Benguela os favoritos são: C.A.S.A- C.E, Bloco Democrático e a U.N.I.T.A, que estão a trabalhar “a todo gás”, aproveitando-se das lutas intestinais no seio do M.P.L.A.   

Até hoje nada prestou, talvez com uma ou outra excepção, tudo porque os dirigentes que por lá passaram nunca conheceram Benguela e a sua história, nunca tiveram ligações com Benguela e suas gentes e, por último, nunca foram nem nunca serão urbanos. Benguela é tudo e muito mais!

Francisco Rasgado

Jornal ChelaPress 

QUAL DOS DOIS SAIU PRIMEIRO!



QUAL DOS DOIS SAIU PRIMEIRO!
AMARO SEGUNDA NA RUA  COM TODAS AS FACAS AFIADAS CONTRA ELE.


Hoje, dia 08 de Julho de 2015, Amaro Ricardo Segunda foi chamado a praia morena para receber a comunicação da sua exoneração.
Amaro Segunda Ricardo, por gestão danosa ficará nos próximos dias, de fora, do governo de Isaac dos Anjos.
No Lobito, as garrafas de champanhe já começaram a ser abertas para comemoração.


EDUARDA MAGALHÃES E SUAS DUAS NETAS AS NOSSAS DIVERGÊNCIAS SÃO EVIDENTES, MAS NESTE MOMENTO DE DOR ESTAMOS JUNTOS - Neste momento de dor, o colectivo de jornalistas e técnicos do jornal ChelaPress, endereça à família enlutada os seus mais profundos sentimentos de pesar. E que as almas das duas malogradas meninas descansem em paz.


EDUARDA MAGALHÃES E SUAS DUAS NETAS

AS NOSSAS DIVERGÊNCIAS SÃO EVIDENTES, MAS NESTE MOMENTO DE DOR ESTAMOS JUNTOS



Será que para muitos, que não lidam directamente com a Eduarda Magalhães, Dada” e viúva sempre do lembrado Carvalhinho é uma mulher insensível, sem sentimentos, nem qualidades “humanas”?

Longe disso, só que nem sempre são estas as perfeições que se lhe atribuem, como, mesmo essas, eram mitigadas por uma dedicação maior à sua causa.

É nessa dedicação que reside à verdadeira Eduarda Magalhães. A “Dada” que é diferente e que transporta as suas inegáveis qualidades, defeitos naturais e talentos para um combate político que é o que foi, não o que agora se pretende adocicar.

A Eduarda Magalhães é irmã espiritual, de Francisco Rasgado, diretor do jornal ChelaPress, ou seja, a madrinha de baptismo dos dois é comum, a carismática Esperança Lima Coelho “a diva de: O meu amor da rua 11”. Porém, Dada é particularmente pouco acessível e sabe disso, está lá, mas é abusivo ir muito longe das conclusões, até porque, vistos com atenção os pormenores de postura e, lidos com rigor os depoimentos e testemunhos não são assim tão “afectivos” como parecem.

No dia 4 de Julho de 2015, Eduarda Magalhães a frontal e incompreendida membro da Comissão Executiva do M.P.L.A. de Benguela, membro do Comitê Central, deputada da Assembleia Nacional, por ocasião da morte trágica das suas duas netas, despiu-se da sua mascara e mostrou a sua verdadeira natureza de mãe, avó, sensível e humana. Foram duas meninas de cinco e de três anos de idade respectivamente, vitimas de um incêndio inexplicável que foram à enterrar no dia 07 de Julho de 2015, no Cemitério da Catumbela – Benguela.  
   
Neste momento de dor, o colectivo de jornalistas e técnicos do jornal ChelaPress, endereça à família enlutada os seus mais profundos sentimentos de pesar.

E que as almas das duas malogradas meninas descansem em paz.

Redação ChelaPress

Jornal ChelaPress