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PRESIDENTE… O POVO DE BENGUELA ESTÁ PRESENTE!


PRESIDENTE… O POVO DE BENGUELA ESTÁ PRESENTE!


Não foi desta vez, que João Lourenço chegou à Benguela!

O jornal ChelaPress alerta João Lourenço, para os imensos riscos de ignorar, o povo angolano”

João Lourenço, presidente da República de Angola, chegou a Benguela na manhã de sábado, dia 30 de Novembro de 2019 e, regressou a precedência, no final da tarde, do mesmo dia. Trouxe consigo, um programa meio misterioso e a sua volta, um aparato que fazia lembrar os tempos de guerra. Barcos de guerra na costa, aviões a sobrevoarem os céus e muitos militares pela cidade.

Quanto terá custado aos cofres do Estado, esta operação?  

João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente eleito da República de Angola, veio a Benguela, mas, passou ao lado. Inaugurou o novo complexo industrial de Benguela, um empreendimento privado, pertencente ao Grupo Leonor Carrinho & Filhos Lda. O investimento na ordem dos 600 milhões de Dólares Norte Americanos, provenientes: 60% da empresa Suíça Paramount Energy S.A, 30 % capital próprio e 10 % do Banco Keve. Este complexo engloba 17 unidades fabris (carne, arroz, farinha de trigo, farinha de milho, feijão, massa alimentar, açúcar, bolos e bolachas), todos esses produtos são da marca Tio Lucas e os super-mercados são denominados de “Bem Barato”. Proporcionando mil postos de trabalhos, sendo 90 % preenchidos por quadros nacionais com a perspectiva de processar um milhão de toneladas de alimentos ano.

Nesta fase, importar matéria prima e transformar em produto local, já é um passo. Mas, o grande desafio, será adquirir capacidade de produção localmente desta mesma matéria prima, para o fornecimento das respectivas fábricas.   

Esperemos que não seja “sol de pouca dura” e muito menos, lavagem de dinheiro.

E nada mais, salvo um encontro todo a correr, sem pompas nem circunstâncias, com os amigos de Rui Falcão, ansiosos de ver João Lourenço a tirar da cartola um dinossauro”. O que não aconteceu. Não falou com Benguela… A montanha pariu um ratinho!

Quantos e quem são, os verdadeiros accionistas, deste activo e empreendedor grupo?



Foi muito pouco, para justificar a sua deslocação. Uma deslocação, que certamente, terá envolvido uma logística incomensurável entre aviões, carros, homens e alimentação, que contabilizados “não faz lembrar ao diabo”.          

Para quando, ficou a visita de João Lourenço à Benguela?
OBS. José Eduardo dos Santos foi à Malanje buscar Flávio Fernandes e Benguela esperava que João Lourenço viesse buscar Rui Falcão.

Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress


MAGISTRATURA JUDICIAL E A DO MINISTÉRIO PÚBLICO. INTOCÁVEIS?




MAGISTRATURA JUDICIAL E A DO 

MINISTÉRIO PÚBLICO

INTOCÁVEIS?

Será que, à Magistratura Judicial e a do Ministério Público, são intocáveis? Pode-se criticar o presidente da República, os parlamentares, que são todos estes eleitos democraticamente em eleições. Não se pode criticar os Magistrados Judiciais, nem o Ministério Público, cujos membros, são escolhidos pelo partido vencedor (e sabe-se lá, o porquê dos interesses escondidos?) e nunca foram por votação directa.

Há algo de surrealista em tudo isto, assim como, há muito de surrealista, em não se poder criticar a Constituição.

Será que o Ministério Público – A Procuradoria-Geral da República, que arroga e apela aos cidadãos, para à denúncia de actos de corrupção… É intocável? Como se, esse exercício fosse imutável e inadaptável aos tempos? Se assim fosse, seria muito mau sinal, passado tantos anos de luta pela democracia.

A mentira tem pernas curtas!

Neste momento, em que está a ser escrita esta nota, os terrenos legais, na zona do Autódromo, estão a ser invadidos, sob o olhar silencioso de Rui Falcão, Governador Provincial de Benguela, de Herculano Chilanda, Sub-Procurador da República em Benguela, de Daniel Joaquim Lumango, Sub-Procurador junto do S.I.C (Serviços de Investigação Criminal) e de Aristófanes Cardoso dos Santos, Comandante Provincial da Polícia Nacional e Delegado do Ministério do Interior, em Benguela.

Quem são, realmente, os verdadeiros invasores?
Os Governantes ou os populares?

Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress     

VISITA DE JOÃO LOURENÇO À BENGUELA… FINALMENTE! NÃO TENHA MEDO… BENGUELA ESTÁ CONSIGO!



VISITA DE JOÃO LOURENÇO À BENGUELA… FINALMENTE!
NÃO TENHA MEDO… BENGUELA ESTÁ CONSIGO!

João Lourenço, presidente da República de Angola, vai fazer, nos próximos tempos, mais uma governação aberta em Benguela. Os benguelenses aguardam ansiosamente por este momento, pela chegada de João Lourenço, para pedir encarecidamente que leve consigo Rui Falcão.

Benguela, não quer Rui Falcão. Benguela quer levar o presidente da República, a dar uma volta, pelas ruas e bairros de Benguela. Visitar as crateras de Benguela, os pavimentos desventrados - sem tempo para fechar, a vala do Coringe - maior fonte de epidemias em Benguela, o projecto Califórnia e, sobretudo, o primeiro bairro construído, apelidado carinhosamente de “Rui Falcão”, a saída de Benguela em direcção à Baía-Farta.

Quanto ao essencial aspecto ético-político, do qual há dois anos, pouco depois da saída de Isaac dos Anjos de Benguela, que a sociedade benguelense, vem se debatendo e questionando sobre a governação fútil de Ruí Falcão.

Rui Falcão mentiu” aos benguelenses, simulou trabalhar quando não tem capacidade para tal, por conseguinte, são demasiado concretas e graves para que tudo fique na mesma, resolvendo-se com hipotéticas novas explicações com base em falta de memória ou lapso.

Por mais que se goste, ou seja, amigo de Rui Falcão, factos são factos e no caso presente são flagrantes, claríssimos! Assim, se face ao que antes se sabia e se dizia, o governador da província de Benguela devia demitir-se, pelas razões muitas vezes evocadas pela sociedade benguelense e membros do seu próprio governo – o pior governo que por Benguela passou, igual a ele, só mesmo o Kundy Payhama. Agora, tal demissão é absolutamente imperiosa e urgente. Mas, o presidente João Lourenço, não pode e muito menos deve ignorá-lo, assobiar para o ar sob pena de, também ser afectado pela degradação de Benguela. E isso, é do que menos precisamos.

O MPLA dos descontentes e cobardes, ainda são 40% dos militantes activos, nos centros urbanos da Província de Benguela. Eles são militantes de base dos CAPs, dos comités municipais e do comité provincial. São potenciais eleitores de Adalberto da Costa Júnior, presidente eleito da UNITA, nos próximos actos eleitorais. “O voto é secreto!”. Contra factos não há argumentos, Adalberto da Costa Júnior é o homem da actualidade.
Porém, será muito importante para o futuro próximo, á forma como vai decorrer e a imagem de João Lourenço, o que dele vai sair da visita à Benguela?

João Lourenço tem em mãos, o caso mais mediático, de Rui Falcão (a sua petulância, a sua arrogância e a sua prepotência), impunidade da magistratura judicial de Benguela (a luta contra a corrupção, a grande bandeira de João Lourenço, não se pode restringir só a Luanda, pelo contrário, tem de iniciar nas províncias, pois, é nelas onde todos eles têm os suportes e os sacos guardados), e a invasão da reserva fundiária do Estado (sempre com o suporte dos Sub-Procuradores junto ao SIC – Serviços de Investigação Criminal). No entanto, fala-se a boca pequena, com bastante acuidade, no nome do Sub-Procurador Daniel Joaquim Lumango, desde o seu tempo da Baía-Farta. Segundo fontes credíveis, provenientes do SIC, o Sub-Procurador Daniel Joaquim Lumango, está constantemente a engavetar os processos (que não são nada poucos), alegando sempre a falta de recursos humanos e materiais, que á muito, devia sair de Benguela, para a estabilidade da sociedade e do próprio MPLA de João Lourenço. Se o MPLA quer ter condições para governar, no mínimo, não pode cometer disparates como o de continuar a conservar o Rui Falcão em Benguela, assim como, não dar ouvido aos políticos residentes de Benguela, perfilados para tomarem de assalto a cadeira maior da Praia Morena. Porém, a única entidade consensual para Benguela é indiscutivelmente o Ângelo Veiga Tavares, ex-ministro do Interior. Caso Ângelo Veiga Tavares, insista em não aceitar, na ausência de melhor, temos seis personalidades bem formadas academicamente, tecnocratas, sociais e experientes, a enumerar: Manuel Francisco da Silva Clemente Júnior Nijó” - Arquitecto; Gika Manuel da Conceição Morais – Economista; Zacarias Camwenho – Arquitecto; Margarida da Trindade Jordão de Barros Jurista; Henriques Calengue – Engenheiro e Adérito Areias – Engenheiro técnico. Para ser governador de uma província, ser membro do Comité Central, não pode constituir condição “sine-qua-non”.  Se assim não for, quem fiscaliza quem?  O contrario, constitui uma forma leviana de castrar, limitar os quadros com mérito.    

Obs. Rui Falcão, num acto de desespero, anuncia para os próximos tempos, mudanças cosméticas no governo provincial.
Onde está a inspecção-geral da magistratura judicial?    
 
Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress

A MAGISTRATURA FAZ EXERCÍCIO DE FOME



A MAGISTRATURA FAZ EXERCÍCIO DE FOME

SRº PRESIDENTE DA REPÚBLICA… AONDE ESTÁ, O PROCURADOR DE BENGUELA?

Segundo informações circulantes, nos corredores do Tribunal da Comarca de Benguela, o juiz Edgar Cipriano Cafoloma, em conluio ou “mancomunado” com o Srº Silvino Tchissende, são acusados de terem desviado dos cofres do Tribunal da Comarca de Benguela, de forma confirmada e reiterada, avultadas somas em dinheiro vivo, depositados pelos utentes, relativas aos pagamentos em prestações de custas judiciais, indemnizações e não só.

Um caso que remonta há uns tempos a esta parte, e que teve como protagonista principal, o senhor Silvino Tchissende, secretário em exercício da Secção Judicial acima descrita. O juiz, sempre que estivesse carênciado de recursos financeiros, recorria ao Silvino Tchissende e em acto continuo aos cofres da instituição, onde procedia ao levantamento do valor necessitado, de forma ilegal, sem no mínimo registar, a seu punho, o valor recebido. Porém, o responsável da sala e do cofre, uma vez por outra, quando solicitado lá ia registando, de forma unilateral e sem que este se apercebesse, do tal registo.  

A ser verdade, estamos perante um caso de cadeia imediata do Juiz Edgar Cipriano Cafoloma, pertencente à 2ª Secção do Tribunal da Comarca de Benguela, uma vez que, o companheiro de empreitada “desavisadamente”, faleceu.

Para apuramento das reais responsabilidades, foi criada pelo próprio Tribunal uma comissão (composta pelos: o Srº Justino Vicente, a Srª Carmen Dolores e o Srº Hugo Castelo David), que tem a incumbência de efectuar, oficialmente, a abertura do cofre e constatar os valores monetários existentes e os registos deixados pelo secretário falecido. Compulsadas todas as informações disponíveis, concluiu-se, que o juiz em causa, com um salário mensal na ordem de sensivelmente 1.100.000,00 (um milhão e cem mil kwanzas), prejudicando consciente e premeditadamente, os legítimos proprietários dos referidos valores, deve ser, se for verdade, julgado e condenado.

Contudo, o caso não terminou por aqui, aferido os registos gerais, depreendeu-se que o desfalque, atingiu a quantia de AKZ 4.000.000,00 (Quatro milhões de kwanzas), sem qualquer pista. Quem é o verdadeiro predador? Quantos compõem a rede de meliantes?
O juiz quer lutar com os colegas!

A função do Magistrado Judicial é estudar, estudar e estudar. Para realizar sempre um julgamento imparcial, tendo a lei e a justiça, acima de tudo. E não entrar em negócios pouco claros.

Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress
   

AQUI MANDO EU… ESTÁ DE VOLTA!



AQUI MANDO EU… ESTÁ DE VOLTA!


Eu, sou eu próprio, Francisco de Boavida Rasgado, também conhecido por Chico Babalada, com algumas incursões pela cultura, mais propriamente pelo o mundo do Jazz, Blue e quejandos.

Com facilidade ele avança e antecipa, parecendo prever o que os outros necessitam. Tudo diligências, quebra barreiras e desmorona, ás habituais hesitações, de quem tem pressa de decidir”.    

Não tenho que justificar rigorosamente nada. Sou apenas um simples cidadão, patriota, livre e independente - livre pensador e fazedor de opinião.  
A permanente satisfação e a propensão, para ser útil e prestável, mantendo sempre, uma alegria de viver estampada do rosto, que à todos inspira e contagia”.

Não tenho partido. Há muito tempo, aproximadamente 45 anos, não obstante a minha formação política e ideológica, inicial, ter sido feita em casa com os meus pais, irmãos mais velhos, e em 1974 no MPLA.

Trata-se de uma figura extraordinária, capaz de enxergar mais além, mirar nas coisas verdadeiramente importantes, não perder o idealismo e a esperança, diante dos desafios e contratempos da vida”.  
   
Fui instrutor político e militar no C.I.R – Centro de Instrução Revolucionaria – Sangue do Povo na Gabela – Kwanza Sul, no C.I.RResistência Popular no Grafanil em Luanda, membro dos Comitês Amilcar Cabral, da O.C.A – Organização Comunista de Angola e por último preso pela D.I.S.A - Direcção de Informação e Segurança de Angola até 1980.

O principal tónico de tudo isso, talvez seja este: Esperança e a confiança.

Não desanimar nunca, por mais dolorosa e cáustica que seja a experiência por que passamos: amar, sofrer e fruir sempre e sempre e sempre a vida. Na certeza de que quanto mais se porfia mais se alcança. De que parar é morrer. De que o que mais conta é viver, viver, viver… Até mais não poder ser.

Que mais me irá acontecer? Não sei. Andando e contemplando.   

Hoje, e há 45 anos, sou antes de tudo… Eu próprio! E nada mais.




Francisco Rasgado / Chico Babalada
Jornal ChelaPress