UM FIM DIGNO PARA O SUPOSTO ASSASSINO DO COMANDANTE KASSANJI
Quando se aproximava a data da independência de Angola, os beligerantes da fratricida guerra pelo poder, ao serviço do imperialismo russo e americano, batiam-se em solo pátrio alheio, num “trumumu” impiedoso, sem regras e sem quartel.
Hoje,
volvidos que são 39 anos, o comandante cubano, general Raúl Diaz Arguelles, que ao acionar uma mina na
localidade denominada Hengo, município do Ebo – Kwanza Sul e viria a morrer de
seguida na vila do Ebo, é agora e, tão só agora, acusado como tendo assassinado
o comandante Kassanji, primeiro
delegado do MPLA em Benguela.
Em 1976, os restos mortais do comandante Arguelles, exumados, foram transladados para Cuba, pelo governo cubano, (que não abandonou o seu chefe militar) onde teve funeral condigno, com honras militares e tiros de salva.
Em 1976, os restos mortais do comandante Arguelles, exumados, foram transladados para Cuba, pelo governo cubano, (que não abandonou o seu chefe militar) onde teve funeral condigno, com honras militares e tiros de salva.
Contrariamente
ao governo cubano, o governo do MPLA, no poder até esta data, ainda não teve a
hombridade de exumar os restos mortais do Comandante Kassanji, translada-los
para Benguela, realizar um funeral digno e à dimensão de um tão nobre e
destacado comandante, que a cidade das Acácias Rubras pôs à disposição de quem
até hoje o abandonou.
Agora e mais do que nunca, conhecida que está a verdade escondida da sua morte, Benguela e os benguelenses, inconformados, reclamam os restos mortais do seu bem-amado filho. E,
Num grito estarrecido, os benguelenses querem o seu Kassanji,
pedido a sua devolução, porque mesmo morto, ele permanece vivo na memória de
todos.
R.I.P. KASSANJI.
Jornal Chela Press
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