JOÃO LOURENÇO EM ALTA
Nem tudo que brilha é ouro! Muita
Atenção às informações desencontradas nas redes sociais
Se o presente é condicionado pelo passado, então, não é o João Lourenço, quem precisa saber mais,
saber melhor, sobre as políticas que governaram durante 38 anos, mas todos os
angolanos. O presente serve para perspectivar o futuro próximo e melhor dos
angolanos. Essa pedagogia, o saber mais e melhor acerca do Estado da Nação, não
foi, porém, feita na totalidade devido a preconceitos, a radicalismo de que não
conseguimos livrar-nos.
Fazer uma Angola diferente e melhor,
com que dinheiro? Quanto temos? Quanto devemos? Quais as fontes reais? Quais as
disponibilidades?
Bom conhecedor da realidade e da maneira de ser dos angolanos, João Manuel Gonçalves Lourenço, presidente
da República de Angola, habilidosamente tem vindo a consolidar a sua autoridade
– absoluta e indiscutível. Por não querer equívocos, logo tratou de avisar que
não quer ser marionete de ninguém, acrescentando, necessitar para garantir a
segurança pública e a paz social, de polícia idónea e consciente, de
subordinação total das Forças Armadas, de uma Força Armada apartidária, capaz,
coesa e consciente das suas responsabilidades, de sociedade civil forte com as
suas respectivas associações, das universidades, da Igreja, dos ricos, das
finanças, dos sindicatos e de coabitação com todos os partidos reconhecidos
pelo Estado de Angola.
“O Estado ideal é aquele que assegura as necessidades essenciais da
sociedade, de forma justa e equitativa e também o que podemos importar em
termos financeiros. Não podemos simplificar o que é complexo. Temos todos os
angolanos, que identificar as funções que o Estado deve assegurar directamente,
aquelas em que apenas deve regular e as outras em que não deve intervir. Esta
reflexão nunca aconteceu verdadeiramente, e a verdade, é que o Estado foi
crescendo desmedidamente e procurando responder a tudo, muitas vezes, sem
critério e sem fazer escolhas conscientes. Hoje, temos uma parte muito
substancial da nossa população, dependente directa ou indirectamente do Estado.
Dessa combinação resultará, certamente, o Estado que queremos e
poderemos ter. Estamos perante um grande desafio de João Lourenço, que passa também, pela valorização da Administração
Pública e dos seus funcionários, combatendo a ideia de que, o sector público é
o culpado de todos os males. Os funcionários públicos são os professores do
amanhã, os médicos e enfermeiros que nos asseguram cuidados de saúde, os
polícias que garantem a nossa segurança e muitos outros profissionais
indispensáveis, à organização da nossa sociedade. Ninguém imagina a vida sem
eles. Mas, isto não significa que não se deve procurar melhorar o funcionamento
da Administração Pública, racionalizando-a e tornando-a cada vez mais
eficiente.
Segundo João Lourenço,
presidente da República de Angola, nas suas mais variadas intervenções públicas
- a estratégia para transformar a Administração Pública de hoje, nesta entidade
moderna e eficaz, é composta por três “erres”: o da redução drástica (muitos
ministérios e muita acomodação desnecessária), o da requalificação e o da
recomposição. Porém, o rumo traçado para a função pública, é o mesmo para toda
a sociedade e passa por embaratecer o trabalho. É o que vai acontecer, se os
angolanos não tiverem um sobressalto.
Melhor Estado. Mais moderno e
desmaterializado, mais ágil em processos e de procedimentos e cada vez mais
qualificado.
Francisco Rasgado / Chico Rasgado
Jornal ChelaPress
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