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Angola Precisa De Mudar Drasticamente


PASSADO SOMBRIO, FUTURO TURVO


Angola Precisa De Mudar Drasticamente



A Política, a Economia e o País, não se mexem. Precisam de mudar drasticamente, para reduzirem a desigualdade crónica e outras barreiras de acesso da população, aos serviços básicos e a oportunidades de vida. Em cada aposta de longo prazo, que o executivo faz, para resolver um problema social difícil, há gente em risco. Se quiser mudar o estado das coisas, não apenas, um desejo e uma necessidade de todos, é, acima de tudo, uma obrigação de todos. Não apenas do Estado, mas dos cidadãos, principalmente e sobretudo, daqueles com capacidades financeiras adquiridas através do processo de acumulação primitiva de capitais. E isso significa investir no país, nas pessoas e no futuro de Angola.

Estar aberto às mudanças é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer, estando vivo. Um certo equilíbrio entre as duas atitudes, ajuda a não estar amarrado nem estar acelerado demais, correndo o perigo de obstrução ou desalinhamentos.

As mudanças fascinam – às vezes os avanços, às vezes o retorno, ao primitivismo. 

nir bem as políticas: o MPLA é o MPLA, que apenas diz respeito aos seus militantes e o Governo é o Governo, que diz respeito a toda Nação.

Ninguém nasce líder. Aprende-se a liderar. Os bons políticos sabem disso e por essa razão, estão sempre disponíveis, para aprender com os melhores. Para ser um líder, um político de sucesso ou um presidente de sucesso, qualquer que seja o projecto, é fundamental que se torne num modelo para a sociedade da qual está inserido. Dê sempre o exemplo, para que os outros consigam e se inspirem nas suas acções, sem nunca perder de vista, que o critério supremo da verdade é a prática e não as palavras, pois elas o vento leva-as consigo. Todavia, os grandes líderes/presidentes, não pensam que só eles são capazes de fazer um bom trabalho, percebem que devem rodear-se dos melhores nas suas áreas de especialidade, mesmo que eles pensem de forma diferente. Mostrar que não se está sempre certo, não é um sinal de fraqueza, mas de honestidade, porque ninguém é dono da verdade. Porém, é necessário constatar a importância que cada elemento, tem para a sociedade. Ao reconhecerem isso, os líderes, enobrecem e permitem, que os outros se apercebam do seu valor e do seu potencial.

Angola, com João Lourenço, a caminho de dois anos, caminha sem uma agenda de governação clara e objectiva. É mais uma falha na criação de instituições políticas adequadas do passado, do que de um fenómeno de decadência política, no presente. O problema é que faltou, como sempre, seguir uma agenda de governação de qualidade no sector público. Outrossim, o presidente está refém, das querelas interna do MPLA. Está amarrado as intrigas do MPLA e deixa assim, de fora, os grandes problemas que assolam o povo angolano.

Angola está a ficar, cada vez mais complicada e, a cada semana, os cidadãos de boa-fé, se esmeram em descomplicá-la para um bem comum. O estado de graça não é eterno. É hora de fazer as coisas acontecerem. Nada se mexe, nem os olhos dos cidadãos. Parado… Paradinho!

Francisco Rasgado/ Chico Babalada

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