É URGENTE A ALTERAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
OS ANGOLANOS NUNCA ESTIVERAM TÃO DISPONÍVEIS PARA ACEITAR AS MUDANÇAS.
Por: Francisco Rasgado / Chico
Babalada
Jornal ChelaPress
“Estar aberto às mudanças é estar
vivo. Fechar-se à elas é morrer estando vivo”.
Se o presente
é condicionado pelo passado, então, precisamos todos nós, de saber melhor,
sobre o político que governou Angola, durante quatro décadas.
O saber melhor acerca de Angola de António Agostinho Neto, tomado como o pai da Nação, herói, patriota, o maior activista político, o poeta maior, o maior médico, o maior humanista, o maior de tudo. Mas, o MPLA esqueceu-se de mencionar que, foi António Agostinho Neto, o promotor e responsável maior, pelo grande genocídio que assolou Angola, de 27 de Maio de 1977 até 1979, onde morreram milhares e milhares de angolanos inofensivos e indefesos. Segundo Lopo do Nascimento, primeiro ministro de Angola independente, aquele que prometera partir os dentes à pequena burguesia e como consequência, foi afastado do epicentro do MPLA, afirmou: “é preciso que se saiba toda verdade sobre António Agostinho Neto. É certo, que Agostinho Neto é apontado como maior responsável pelas matanças do 27 de Maio, mas também, é verdade que existem outros responsáveis”.
O saber melhor acerca de Angola de António Agostinho Neto, tomado como o pai da Nação, herói, patriota, o maior activista político, o poeta maior, o maior médico, o maior humanista, o maior de tudo. Mas, o MPLA esqueceu-se de mencionar que, foi António Agostinho Neto, o promotor e responsável maior, pelo grande genocídio que assolou Angola, de 27 de Maio de 1977 até 1979, onde morreram milhares e milhares de angolanos inofensivos e indefesos. Segundo Lopo do Nascimento, primeiro ministro de Angola independente, aquele que prometera partir os dentes à pequena burguesia e como consequência, foi afastado do epicentro do MPLA, afirmou: “é preciso que se saiba toda verdade sobre António Agostinho Neto. É certo, que Agostinho Neto é apontado como maior responsável pelas matanças do 27 de Maio, mas também, é verdade que existem outros responsáveis”.
Ainda na esteira
do António Agostinho Neto, o poeta maior de Angola, José Eduardo Águalusa, categorizado
escritor angolano, em várias abordagens sobre a literatura e poesia angolana,
afirmou que “António Agostinho Neto era
um poeta medíocre”. No entanto, há uma pergunta que não se quer calar: aonde
ficarão, nesta autêntica palhaçada, Mário
Pinto de Andrade, Viriato da Cruz, António Jacinto, Ilídio Machado e tantos
outros.
Porém, em
circunstâncias muito complicadas, adversas e duvidosas, morreu António Agostinho Neto. As causas e as
razões da sua morte “ficaram solteiras”,
e em condições nada esclarecedoras, foi sucedido por José Eduardo dos Santos, um homem “sombra” com pouca visibilidade no seio do MPLA.
Era urgente
colmatar o vazio criado, com a morte de António
Agostinho Neto, pois sugeria a imposição de uma nova liderança. Eliminados
os conflitos internos, José Eduardo dos
Santos, bom conhecedor da maneira de ser dos angolanos (criados pela
cultura do medo), manobrou habilidosamente para consolidar a sua autoridade –
absoluta e indiscutível.
Por não
querer equívocos, tratou “sorrateiramente”
de avisar, que não era apologista de um Estado
Democrático e de Direito. No entanto, necessitava, para acabar com a guerra
fratricida, garantir a segurança pública e a paz social, de polícia política,
de subordinação total das Forças Armadas
e mais tarde, de uma Constituição a
sua medida.
Uma Constituição, que faz do Presidente da
República, o senhor e proprietário absoluto de Angola – tudo centralizado nas
mãos de um só homem e os restantes membros do executivo meros delegados, sem
responsabilidades directas.
A sua gestão
foi um autêntico desastre! Dividiu ainda mais os angolanos; deu continuidade a
cultura do medo no seio do seu partido; usou e abusou de todos que com ele
estiveram alinhados, incluindo alguns “maninhos”
perdidos; delapidou completamente o País e quando sentiu que nada mais podia
fazer, para desgraça dos angolanos e diante de pressão interna e externa,
meteu-se em fuga, entregando, contra tudo e todos, o poder à João Lourenço.
João Lourenço eleito presidente, 23 de Agosto de
2017, desavisadamente, procurou traçar um percurso político pouco abonatório e
com muitas desinteligências. Começou por adoptar uma política de pedinte
perante o estrangeiro; foi criando vários fenómenos a volta do processo de luta
contra a corrupção; engendrou programas económicos falíveis; optou pela
política de sustentação de quadros falidos, do demérito com a criação de quatro
ministros de Estado, esvaziando assim, por completo, a figura de Bornito de Sousa, vice-presidente da
República de Angola.
Outrossim, João Lourenço, presidente da República de Angola, tem vindo a ajustar-se bem no fato (Constituição) criado pelo seu antecessor, que revela bem a ausência de um Estado Democrático e de Direito - com atropelos constantes a Carta Magna. Já lá vão dois anos de governação… Nada está a melhorar!
Outrossim, João Lourenço, presidente da República de Angola, tem vindo a ajustar-se bem no fato (Constituição) criado pelo seu antecessor, que revela bem a ausência de um Estado Democrático e de Direito - com atropelos constantes a Carta Magna. Já lá vão dois anos de governação… Nada está a melhorar!
A alteração
da Constituição devia ser o primeiro e mais importante passo a ser dado pelo
Presidente da República de Angola, pois assim, não teremos, princípios nem
condições para mudanças substanciais e muito menos, para um desenvolvimento
sustentável de Angola.
A alteração
da Constituição não deve ser feita por deputados “eleitos a contra-gosto”,
comprometidos com o crime “lesa-pátria”.
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