Pesquisar este blog

A CONSCO, LDA. – O ESTADO – E OS OCULTOS Afinal de contas, quem são os intervenientes aparentemente ocultos?

A CONSCO, LDA. – O ESTADO – E OS OCULTOS



É dado adquirido, de que o programa de Issac dos Anjos, governador da província de Benguela, terreno de 10002 por cidadão benguelense, para construção da sua habitação, na cidade de Benguela liderado por Leopoldo Muhongo, está a funcionar em pleno e com reconhecido sucesso.Nos restantes municípios da província de Benguela, não obstante, os vários constrangimentos, desde a falta de um estatuto orgânico operativo, e outros instrumentos, falta de instalações físicas e falta de pessoal em quantidade e qualidade, têm vindo, embora de forma tímida, a dar resposta satisfatória ao programa.

Porém, Benguela, por força do seu administrador e seu estatuto especial, de cidade capital, dispõe de instalações para o efeito na reserva fundiária do Estado “local do crime” devidamente apetrechada, “Show Room” e pessoal especifico qualificado. Nada tem haver directamente com a Repartição Técnica da Administração Municipal, mas sim com o administrador municipal, responsável directo pela implementação e cumprimento do programa gizado por Isaac dos Anjos.

Face o exposto, já não justifica por parte de nenhum cidadão, a tomada de assalto, quer dos terrenos do Estado, quer dos terrenos devidamente identificados e documentados de terceiros. Pois, tempos que ocorrem, não é boa política, já que a Administração municipal e a polícia da Ordem e Segurança Pública, estão presentes, para sem contemplações, reprimirem a anarquia desnecessária e agirem em conformidade com a lei.

Não vai muito tempo, o jornal ChelaPress viu-se confrontado com um problema de terreno que envolve a empresa CONSCO, Lda, representada por Jorge Baptista, proprietária legitima de uma parcela com 29 hectares, sita na reserva fundiária do Uche e  Luís Carmelino, detentor de um salão de festas, uma loja e alguns camiões.

Compulsados todos os dados e documentos disponíveis, nomeadamente: Contrato de concessão de direito de superfície, processo nº 539-BA/013, assinado por José António Maria da Conceição e Silva, ministro do Urbanismo e Habitação, nomeado por decreto presidencial nº 200/12 de 01 de Outubro; Titulo de concessão 539-BA/013; licenças de obras; Alvará de loteamento nº 011/2012; croquis e micro localização; contrato especial de concessão de direito de superfície entre o Governador da Província de Benguela e a empresa CONSCO – Prestação de Serviços Lda; Certidão da Conservatória do Registo Comercial de Luanda, dão conta que o espaço é pertença inquestionável da CONSCO, Lda. Todavia, estamos perante uma ocupação ilegal e demais actos condenáveis levados a cabo pelo cidadão Luís Carmelino.    

Luís Carmelino, estimulado provavelmente por alguém, conhecedor das fragilidades da policia tem estado a perturbar a reposição da legalidade, num autêntico desafio as autoridades policiais que volta e meia são solicitadas para evitar situações anormais, perante acções de flagrante delito, nomeadamente invasão de propriedade alheia, retirada de marcos de limitação do terreno (um dos crimes de severa punição pelo Código Penal),  destruição de vedações, ameaças físicas e verbais, introdução de meios pessoais no espaço e tentativa de venda ilegal do terreno.

Perante este cenário, recorrente varias vezes Luís Carmelino foi convidado pelas autoridades policiais a dirigir-se a Direcção Provincial de Investigação Criminal de Benguela para as devidas averiguações. Segundo informações posteriores, para o espanto de todos, no trajecto em direcção a D.P.I.C. a caravana policial foi abordada por alguém julgado influente, intitulando-se de advogado do prevaricador ou infractor, acompanhado de uma cidadã que se apresentou como sendo Procuradora, de nome Ana Solange, exigiram sem mais delongas a soltura de Luís Carmelino, que encrustado na super proteção, prosseguiu proferindo ameaças e insultos as autoridades policiais.

Quem é o verdadeiro animador e quais são os fins desta insubordinação? Será político?
Interesses do povo é uma coisa e, interesses com aproveitamento da ingenuidade do povo para adquirir vantagens políticas, é outra coisa!

Afinal de contas, quem são os intervenientes aparentemente ocultos?

Jornal ChelaPress 

UM FIM DIGNO PARA O SUPOSTO ASSASSINO DO COMANDANTE KASSANJI - Agora e mais do que nunca, conhecida que está a verdade escondida da sua morte, Benguela e os benguelenses, inconformados, reclamam os restos mortais do seu bem-amado filho.





UM FIM DIGNO PARA O SUPOSTO ASSASSINO DO COMANDANTE KASSANJI



Quando se aproximava a data da independência de Angola, os beligerantes da fratricida guerra pelo poder, ao serviço do imperialismo russo e americano, batiam-se em solo pátrio alheio, num “trumumu” impiedoso, sem regras e sem quartel.

Hoje, volvidos que são 39 anos, o comandante cubano, general Raúl Diaz Arguelles, que ao acionar uma mina na localidade denominada Hengo, município do Ebo – Kwanza Sul e viria a morrer de seguida na vila do Ebo, é agora e, tão só agora, acusado como tendo assassinado o comandante Kassanji, primeiro delegado do MPLA em Benguela.

Em 1976, os restos mortais do comandante Arguelles, exumados, foram transladados para Cuba, pelo governo cubano, (que não abandonou o seu chefe militar) onde teve funeral condigno, com honras militares e tiros de salva.

Contrariamente ao governo cubano, o governo do MPLA, no poder até esta data, ainda não teve a hombridade de exumar os restos mortais do Comandante Kassanji, translada-los para Benguela, realizar um funeral digno e à dimensão de um tão nobre e destacado comandante, que a cidade das Acácias Rubras pôs à disposição de quem até hoje o abandonou.

           



 Agora e mais do que nunca, conhecida que está a verdade escondida da sua morte, Benguela e os benguelenses, inconformados, reclamam os restos mortais do seu bem-amado filho. E,
Num grito estarrecido, os benguelenses querem o seu Kassanji, pedido a sua devolução, porque mesmo morto, ele permanece vivo na memória de todos.



R.I.P. KASSANJI.

Jornal Chela Press

QUEM SERÁ O PRÓXIMO, E QUE HERANÇA? Quem fez, fez. Quem não fez, acabou. É tudo muito relactivo. O grupo tende sim, a ficar cada vez mais pequeno e mais fechado.





QUEM SERÁ O PRÓXIMO, E QUE HERANÇA?


A melhor maneira de lançar Angola no caminho do crescimento não é ouvir políticos, é ouvir os angolanos de Angola.


O M.P.L.A, partido da situação quer falar connosco. Primeiro foi a guerra fratricida desenvolvida na sequência da independência de Angola após o 25 de Abril de 1974, uma dádiva, sobretudo para a U.N.I.T.A e para o  M.P.L.A em estados moribundos na época. Depois a instalação do partido único e sua hedionda ditadura, agora é esta súbita, mais prevista crise.

2015 é, definitivamente, o ano das más notícias.

Há um mês aproximadamente, José Eduardo dos Santos anunciou o fórum Angola de verdade, uma iniciativa que envolveu os membros do concelho de Estado que pretende resolver problemas que preocupam os angolanos, designadamente com soluções que preocupem de outra maneira os angolanos.

O governo continua a misturar Angola e a verdade. Que são dois conceitos geralmente tidos como incompatíveis. Além de que, num ano como este, disporem-se a dizer a verdade aos angolanos, parece ser uma crueldade desnecessária.

José Eduardo dos Santos não cessa de nos surpreender. Depois de garantir que 2015 seria um ano perfeito para as famílias angolanas, o presidente da República resolveu mudar de ideia e, em mensagem natalícia, prometeu um ano difícil e exigente.

É provável que, nos próximos tempos, ou nos próximos dias, o presidente da República volte a mudar de ideia, negando tudo o que disse até ao momento. As contrariedades são perfeitamente compreensíveis: o presidente não faz a mais pálida ideia de como será 2015 e, assim vai atirando tudo a favor do vento. Uma ideia, porém, parece recorrente nas alterações políticas de José Eduardo dos Santos: aconteça o que acontecer, ele não será culpado de nada. Pelo contrario, o presidente está disposto a ajudar as famílias angolanas, os trabalhadores, as empresas e, mais, foi precisamente a coragem do seu governo que, ao pôr as contas em dia, preparou o país para as tormentas futuras.

Entendo, que José Eduardo dos Santos, presidente da República de Angola tenha que dizer estas coisas em tempos eleitorais e, não só, também para salvaguardar a sua integridade física e a continuidade da  família. Mas, também acredito que, lá no fundo, existirá um grilo na consciência do presidente que lhe dirá a verdade: o desaparecimento dos dinheiros da única fonte de rendimento “o petróleo”, foi mascarada a golpes de cosmética. O assalto contumaz ao erário público, foi um travão ao investimento e à criação de emprego. A despesa, essa gordura do Estado, não foi atacada com seriedade. O nosso endividamento esmaga-nos e paralisa-nos, a economia angolana, no fundo, não está preparada para coisa nenhuma, porque o governo do M.P.L.A no poder há 39 anos, desperdiçou um mandato e uma maioria após o fim da guerra fratricida em 2002.

Que o José Eduardo dos Santos, presidente da República de Angola lave agora as mãos e prometa caridade aos angolanos de Angola, eis um espectáculo que não redime os anos todos de governação. Apenas explica.

Quem fez, fez. Quem não fez, acabou. É tudo muito relactivo.
O grupo tende sim, a ficar cada vez mais pequeno e mais fechado.


Francisco Rasgado
Jornal ChelaPress